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Economia

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Trabalho

Not�cia da edi��o impressa de 30/05/2018. Alterada em 29/05 �s 20h56min

Desemprego avan�a para 12,9% no trimestre at� abril

Entre os trabalhadores com carteira assinada, 567 mil perderam a vaga

Entre os trabalhadores com carteira assinada, 567 mil perderam a vaga


/FREDY VIEIRA/JC
A taxa de desemprego voltou a crescer no trimestre encerrado em abril deste ano, para 12,9%, atingindo 13,4 milhões de brasileiros, informou o IBGE nesta terça-feira. No trimestre imediatamente anterior (novembro de 2017 a janeiro de 2018), o desemprego foi de 12,2%. Em relação aos três meses do ano anterior, quando a taxa era de 13,6%, no entanto, o indicador registrou queda.
"Temos que levar em consideração que 2017 é uma base fraca de comparação. No curto prazo, a situação se inverte e vemos uma situação precarizada do mercado de trabalho, inclusive com diminuição nos empregos formais", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
A população desocupada - pessoas com 14 anos ou mais que buscaram emprego sem encontrar - cresceu 5,7% ante trimestre anterior (12,7 milhões).
O resultado da Pnad-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de abril foi puxado pelo corte de vagas no comércio, que perdeu 439 mil pessoas (-2,5%) na população ocupada em relação aos três meses encerrados em janeiro.
Na mesma comparação, a população ocupada teve redução 1,1%, ou 969 mil pessoas a menos. A queda mais expressiva, de 1,7%, foi entre os empregados com carteira assinada - a categoria perdeu 567 mil trabalhadores.
Os números de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,9 milhões de pessoas) e por conta própria (23 milhões de pessoas) apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior.
Não houve crescimento no número de ocupados em nenhuma categoria. Além da queda no comércio, a construção e os serviços perderam 2,7% cada.
"A taxa de desocupação cresceu substancialmente porque aumentou a população desocupada e continuou a queda da população ocupada. Isso acontece pelas perdas na construção e no comércio, além dos serviços domésticos. São três grupamentos com queda significativa", disse Azeredo, destacando que indústria e agricultura também registraram tendência de queda.
O rendimento médio real habitual em todos os trabalhos (R$ 2.182,00) no trimestre de fevereiro a abril de 2018 ficou praticamente estável tanto frente ao trimestre anterior (R$ 2.185,00), como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.165,00).
"Essa recuperação do ano passado está se desfazendo ao longo desse ano. Estamos no positivo no longo prazo, mas a melhoria está se desfazendo, inclusive com aumento da população fora da força de trabalho em 2018", encerrou.
 
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