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Economia

- Publicada em 28 de Maio de 2018 às 15:56

Impacto da greve na inflação é temporário, diz presidente do Banco Central

Agência Brasil
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, negou hoje (28) que a paralisação dos caminhoneiros possa apresentar impactos a longo prazo na inflação. Respondendo a perguntas de empresários no almoço promovido pelo grupo Lide, em um hotel da capital paulista, o presidente do BC acrescentou que, a paralisação também não deve influenciar na política monetária brasileira.
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, negou hoje (28) que a paralisação dos caminhoneiros possa apresentar impactos a longo prazo na inflação. Respondendo a perguntas de empresários no almoço promovido pelo grupo Lide, em um hotel da capital paulista, o presidente do BC acrescentou que, a paralisação também não deve influenciar na política monetária brasileira.
"Acho que o impacto é temporário. O que importa para o Banco Central é o impacto dessa inflação ao longo do ano. Esses choques do dia a dia não são algo que influenciam na política monetária", disse ele.
O presidente do BC foi questionado também sobre o preço do diesel e respondeu que não comenta "cada item sozinho", mas que às vezes acontecem "choques para baixo ou para cima", mas que o Banco Central trabalha para controlar a média dos preços.
Goldfajn disse também que o Banco Central não vai reagir de forma automática aos impactos do cenário internacional na economia brasileira e que vai atuar somente quando houver "impactos secundários".
"Pode haver impacto do cenário externo na economia brasileira. Mas é preciso entender como funciona a política monetária com relação a esse choque externo. Primeiro: a política monetária não vai reagir de forma automática. Entendemos que os choques externos devem ser combatidos apenas para o impacto secundário", disse ele, acrescentando que, por "impacto secundário" se entende não o impacto do cenário externo "nos preços diretamente afetados", mas "se esses preços venham a contaminar os demais preços".
Sobre a volatilidade do câmbio, Godfajn disse apenas que "faz parte da política" do Banco Central evitar excessos e a volatilidade. "Tudo isso faz parte da nossa política e continuamos a fazê-lo".
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