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Economia

- Publicada em 28 de Maio de 2018 às 10:21

Dólar supera R$ 3,70 com apreensão sobre greve e impacto fiscal

Agência Estado
O dólar voltou a ultrapassar os R$ 3,70 na manhã desta segunda-feira (28), em alta pela terceira sessão seguida em meio à apreensão com a continuidade da greve de caminhoneiros pelo oitavo dia consecutivo - e o impacto fiscal de R$ 9,5 bilhões das medidas até agora anunciadas pelo governo.
O dólar voltou a ultrapassar os R$ 3,70 na manhã desta segunda-feira (28), em alta pela terceira sessão seguida em meio à apreensão com a continuidade da greve de caminhoneiros pelo oitavo dia consecutivo - e o impacto fiscal de R$ 9,5 bilhões das medidas até agora anunciadas pelo governo.
Além disso, há uma grande preocupação com a ameaça de greve agora da Federação Única dos Petroleiros, por 72 horas, a partir da meia-noite de quarta-feira. O governo, porém, quer deixar essa discussão para um segundo momento. Às 9h28min desta segunda, o dólar à vista subia a R$ 3,7025, alta de 1,06%. O dólar futuro de junho avançava 1,41%, cotado a R$ 3,7030.
Na noite de domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou em cadeia nacional as medidas, em meio a panelaços em todo o País. As seis medidas anunciadas são redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, que corresponde aos valores do PIS/Cofins e da Cide, somados; garantia de congelamento do preço do diesel por 60 dias. Depois disso, o reajuste será mensal, de 30 em 30 dias; edição de Medida Provisória para isenção de eixo suspenso em praças de pedágios, tanto em rodovias federais, como nacionais; estabelecimento de uma tabela mínima de frete, conforme previsto no PL 121, em análise no Congresso; garantia de que não haverá reoneração de folha de pagamento no setor de transporte de carga; e reserva de 30% do transporte da carga da Conab para motoristas autônomos.
Uma nova reunião de avaliação da situação de restabelecimento da normalidade em todo o País, após publicação das Medidas Provisórias no Diário Oficial extra na noite de ontem, atendendo também às reivindicações dos caminhoneiros autônomos, será realizada no Palácio do Planalto, a partir das 10h desta segunda-feira. As primeiras avaliações do governo, nesta manhã, são de que ainda não deu tempo de todos os caminhoneiros tomarem conhecimento das decisões do governo - e, por isso, não teriam dado início à desmobilização.
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