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Economia

- Publicada em 25 de Maio de 2018 às 18:09

Com crise doméstica, dólar fecha a R$ 3,6636; alta é moderada por leilão

Agência Estado
Pelo segundo dia seguido, o dólar à vista fechou em alta perante o real nesta sexta-feira (25) em meio à crise doméstica, provocada pela paralisação dos caminhoneiros, e em linha ao comportamento da divisa e outros ativos no exterior. Na tarde desta sexta-feira, o dólar ficou ainda mais forte ante moedas desenvolvidas e algumas das principais pares da divisa brasileira e a desvalorização dos contratos futuros do petróleo ficou mais intensa.
Pelo segundo dia seguido, o dólar à vista fechou em alta perante o real nesta sexta-feira (25) em meio à crise doméstica, provocada pela paralisação dos caminhoneiros, e em linha ao comportamento da divisa e outros ativos no exterior. Na tarde desta sexta-feira, o dólar ficou ainda mais forte ante moedas desenvolvidas e algumas das principais pares da divisa brasileira e a desvalorização dos contratos futuros do petróleo ficou mais intensa.
Com a proximidade do fim de semana, a postura do investidor tornou-se, acima de tudo, cautelosa, segundo os agentes do mercado. A inabilidade do presidente Michel Temer em criar uma solução definitiva para a paralisação dos caminhoneiros ficou ainda mais evidente quando, em seu pronunciamento sobre a crise, o emedebista anunciou o uso das forças federais de segurança para desmobilizar os manifestantes. Para agentes do mercado, a decisão reflete o agravamento do quadro e aumenta o risco de tensão social. Para alguns governistas, foi uma deliberação precipitada.
Todo esse estresse social e também político refletiu apenas moderadamente no mercado de câmbio. Alguns profissionais nas mesas de câmbio afirmam, exatamente como outros fizeram ontem, que a moderação da alta é resultado da intervenção do Banco Central via swaps cambiais. "Swap está ajudando muito. Se não fosse a crise dos caminhoneiros, o BC já poderia ter parado com os leilões de 15 mil contratos", disse um operador.
O operador da Spinelli Corretora José Carlos Amado faz observação semelhante. Ele diz que, observando o forte avanço dos juros futuros na parte mais longa da curva, a cotação do dólar deveria estar mais alta. "Não está porque os swaps suavizam a depreciação do real", disse.
O dólar à vista encerrou em alta de 0,64% aos R$ 3,6636. Na máxima intraday, foi a R$ 3,6786. O giro financeiro foi de, aproximadamente, R$ 1,025 bilhão. Na semana, acumulou queda de 1,96%. Às 17h11, o contrato para junho do dólar subia 0,49% aos R$ 3,6645.
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