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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2018 às 08:19

Bolsas europeias buscam direção, com tecnologia em alta e montadoras em queda

Agência Estado
As bolsas europeias buscam direção nos negócios da manhã desta quinta-feira (24), com ações de tecnologia liderando os ganhos, após o bom desempenho do setor em Wall Street, e os da indústria automotiva pressionadas pela ameaça de que os EUA adotem tarifas sobre importações de carros.
As bolsas europeias buscam direção nos negócios da manhã desta quinta-feira (24), com ações de tecnologia liderando os ganhos, após o bom desempenho do setor em Wall Street, e os da indústria automotiva pressionadas pela ameaça de que os EUA adotem tarifas sobre importações de carros.
Grandes empresas de tecnologia americanas, como Apple, Amazon e Netflix, tiveram ganhos em Nova Iorque ontem (23), estimulando a demanda por papéis do setor na Europa.
Por outro lado, ações de montadoras europeias caem depois que o Departamento do Comércio dos EUA revelou ontem que vai lançar uma investigação sobre importações de carros e caminhões, por motivos de segurança nacional, numa iniciativa que poderá levar a Casa Branca a impor tarifas semelhantes às adotadas contra aço e alumínio importados.
Em reação ao gesto de Washington, o vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, disse hoje que eventuais tarifas dos EUA contra automóveis iriam contra as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Entre indicadores divulgados mais cedo na Europa, destaque para as vendas no varejo do Reino Unido, que subiram 1,6% em abril ante março, superando de longe a previsão de analistas, de ganho de 0,8%, e levando a libra esterlina a ampliar ganhos. Na Alemanha, revisão confirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia europeia cresceu 0,3% entre janeiro e março ante os três meses anteriores e avançou 2,3% na comparação anual do período, como já havia sido estimado no último dia 15. O acréscimo trimestral de 0,3% indica forte desaceleração, uma vez que o PIB alemão teve alta de 0,6% entre outubro e dezembro de 2017.
Logo mais, às 8h30min (de Brasília), a atenção dos investidores vai se voltar para a ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), realizada no fim de abril. Ainda que a economia da zona do euro tenha desacelerado no primeiro trimestre, o BCE prepara o terreno para começar a reverter sua agressiva política de estímulos monetários mais adiante.
Ontem, o Federal Reserve (Fed,o banco central americano) publicou a ata de seu encontro do início de maio. No documento, o Fed se mostrou confortável com a inflação dos EUA ultrapassando temporariamente sua meta oficial de 2%, o que aliviou temores de que a instituição poderia acelerar o ritmo de suas elevações de juros nos próximos meses.
Às 8h06min (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,09%, enquanto a de Paris subia 0,40% e a de Frankfurt tinha baixa marginal de 0,06%. Já os índices acionários em Milão e Madri subiam 0,39% e 0,54%, respectivamente, enquanto o de Lisboa perdia 0,32%. No mercado de câmbio, o euro se fortalecia levemente, a US$ 1,1718, e a libra tinha valorização mais robusta após os dados do varejo britânico, cotada a US$ 1,3400. 
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