Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2018 às 08:03

Grandes bolsas da Ásia fecham em baixa com ameaça de tarifa dos EUA sobre carros

Agência Estado
As maiores bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira (24), após o governo dos EUA anunciar uma investigação sobre importações de carros que pode levar à imposição de novas tarifas e comentários do presidente Donald Trump sugerirem entraves nas discussões comerciais com a China.
As maiores bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira (24), após o governo dos EUA anunciar uma investigação sobre importações de carros que pode levar à imposição de novas tarifas e comentários do presidente Donald Trump sugerirem entraves nas discussões comerciais com a China.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 1,11%, a 22.437,01 pontos, pressionado por ações de montadoras locais, que exportam grandes volumes de automóveis para os EUA. Foi a segunda queda consecutiva de mais de 1% do Nikkei, o que não ocorria há quase três meses. O mercado japonês também foi prejudicado por uma recuperação do iene frente ao dólar, fator que tende a pesar em papéis de exportadoras de modo geral.
Na capital sul-coreana, Seul, ações da indústria automotiva também afetaram o Kospi, que caiu 0,24%, a 2.466,01 pontos. No fim da noite de quarta-feira, o banco central do país (BoK) decidiu manter sua taxa básica de juros em 1,5%, nível em que se encontra desde novembro do ano passado.
Ontem, o Departamento do Comércio dos EUA informou que vai lançar uma investigação sobre importações de carros e caminhões, por motivos de segurança nacional, numa iniciativa que poderá levar a Casa Branca a impor tarifas semelhantes às adotadas contra aço e alumínio importados em março.
Além disso, Trump pediu ontem "uma estrutura diferente" num eventual acordo comercial dos EUA com a China, gerando incertezas sobre o rumo das negociações entre as duas maiores economias do mundo. Anteriormente, o presidente americano já havia dito que não ficou satisfeito com a última rodada de conversas entre Washington e Pequim.
Entre os mercados chineses, o Xangai Composto recuou 0,45% hoje, a 3.154,65 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto, que é em boa parte formado por startups, teve queda de 0,42%, a 1.827,05 pontos.
Algumas bolsas da Ásia, no entanto, ficaram no azul. Em Hong Kong, o Hang Seng mostrou volatilidade, mas acabou encerrando a sessão em alta de 0,31%, a 30.760,41 pontos, graças ao bom desempenho de ações dos setores petrolífero e de carvão. Já em Taiwan, o Taiex foi favorecido por papéis de tecnologia e avançou 0,47%, a 10.936,93 pontos.
Investidores da região asiática também digeriram a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). No documento, publicado ontem, o Fed se mostrou confortável com a inflação dos EUA ultrapassando temporariamente sua meta oficial de 2%, o que aliviou temores de que a instituição poderia acelerar o ritmo de suas elevações de juros nos próximos meses.
Na Oceania, a bolsa australiana teve alta marginal, interrompendo uma sequência de cinco pregões de perdas. O S&P/ASX 200 subiu 0,08% em Sydney, a 6.037,10 pontos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO