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Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Ind�stria

Not�cia da edi��o impressa de 24/05/2018. Alterada em 23/05 �s 21h28min

Pesquisa aponta que 81% das empresas planejam investir em 2018

Amplia��o da capacidade instalada volta a ser mais frequente, diz CNI

Amplia��o da capacidade instalada volta a ser mais frequente, diz CNI


/ABICAL��DOS/DIVULGA��O/JC
Quatro em cada cinco empresas (81%) planejam investir neste ano. O dado consta da pesquisa Investimentos na Indústria, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A intenção de investimento em 2018 é 14 pontos percentuais superior à do ano passado e é a maior desde 2014. Os principais objetivos do investimento previsto para este ano, segundo a pesquisa, são a melhoria do processo produtivo (29%), o aumento da capacidade da linha atual (27%) e a introdução de novos produtos (19%).
Segundo a CNI, com a previsão de maior demanda, a ampliação da capacidade instalada volta a ser mais frequente entre os objetivos do investimento, ao mesmo tempo em que cresce a parcela do investimento orientada para o mercado doméstico.
Apesar disso, entre as empresas consultadas, 91% afirmam que a capacidade produtiva instalada no início deste ano é adequada ou mais que adequada para atender à demanda prevista para o período. Entre os entrevistados, 27% afirmam que a capacidade atual é mais do que adequada ou muito mais que adequada, ou seja, excede a demanda prevista para o ano. Esse percentual, segundo a CNI, é ainda elevado se comparado com anos anteriores, mas é menor que o registrado em 2016 e 2017.
Apenas 9% das empresas afirmam que a capacidade produtiva atual é pouco ou muito pouco adequada, ou seja, insuficiente para atender à demanda prevista para o ano. O percentual é menor que o do ano passado, quando 12% disseram que a capacidade era insuficiente. Ainda com relação às empresas que pretendem investir, para 39% os investimentos previstos irão para novos projetos. Esse índice é maior que o registrado nos últimos quatro anos.
A aquisição de máquinas e equipamentos é o principal investimento para seis em cada 10 empresas, ou seja, 60%. Em seguida, foram apontadas a aquisição de novas tecnologias digitais (18%) e a melhoria de gestão (7%). Investimento em capacitação de pessoal, melhoria de marketing e vendas e P&D somaram 9%. A CNI destaca que a retomada da atividade econômica e da demanda doméstica fizeram com que a intenção do investimento voltasse com maior intensidade para o mercado interno.
"Das empresas que pretendem investir em 2018, apenas 8% têm como alvo principalmente ou somente o mercado externo", diz o levantamento. Em contrapartida, o percentual de investimento voltado totalmente ou exclusivamente para atender ao mercado doméstico passou de 63% em 2017 para 67% em 2018.
O gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, alerta, no entanto, que a recente valorização do dólar e as incertezas eleitorais podem influenciar os planos de investimentos das empresas. "A grande questão hoje é o que vai acontecer após as eleições. Qual será a política econômica, quais as prioridades e, principalmente, como será atacado o problema fiscal. Precisamos ter estabilidade de regras macroeconômicas e, principalmente, confiança em relação ao ajuste fiscal", conclui. "Se a mudança do patamar de câmbio for permanente, isso pode favorecer a competitividade dos produtos industriais e alavancar investimentos", completa.

Ipea estima que produ��o industrial tenha crescido 0,1% em abril

A produ��o industrial de abril dever� avan�ar apenas 0,1% em abril ante mar�o, conforme o Indicador Ipea de Produ��o Industrial, que procura estimar os resultados da Pesquisa Industrial Mensal - Produ��o F�sica (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Na compara��o com abril de 2017, a produ��o teria avan�ado 7,3%.
O indicador do Ipea � obtido a partir de dados coincidentes, que, segundo nota publicada no blog da Carta de Conjuntura do instituto de pesquisas, tiveram comportamento heterog�neo na passagem de mar�o para abril.
De acordo com a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), a produ��o total de ve�culos aumentou 5,3% em abril ante mar�o. J� a Funda��o Centro de Estudos do Com�rcio Exterior (Funcex) indica que a importa��o de bens intermedi�rios tamb�m cresceu, com alta de 6% na mesma base de compara��o.
Por outro lado, os dados divulgados pela Associa��o Brasileira do Papel�o Ondulado (ABPO) mostram que a venda de papel e papel�o recuou 0,9% na passagem de mar�o para abril. J� o �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI), calculado pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), caiu 0,7% em rela��o a mar�o. Na compara��o entre abril e igual m�s de 2017, o desempenho positivo foi generalizado entre todos os dados coincidentes. "Os destaques ficaram por conta da produ��o de ve�culos (40,4%) e da importa��o de bens intermedi�rios. Al�m disso, o n�vel de estoques na ind�stria caiu 5,9% em rela��o a abril do ano passado", diz a nota divulgada pelo Ipea.

IABr critica decis�o da Camex sobre laminados

O Instituto A�o Brasil (IABr), que representa os fabricantes nacionais de a�o, criticou a decis�o da C�mara de Com�rcio Exterior (Camex) de aplicar, sem efeitos imediatos, taxas adicionais contra a importa��o de laminados planos da China. Na �ltima segunda-feira, a Camex anunciou a aprova��o das medidas compensat�rias, na forma de taxas adicionais por um per�odo de at� cinco anos, mas, ao mesmo tempo, suspendeu a aplica��o de qualquer puni��o, por "interesse p�blico", conforme nota divulgada pelo Minist�rio da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os (Mdic).
A sobretaxa deixaria as importa��es mais caras, mas o pr�prio Mdic reconheceu, na nota, que o resultado pr�tico � que as importa��es do produto chin�s n�o sofrer�o nenhum tipo de sobretaxa. Para o IABr, a decis�o � "contradit�ria e fora da realidade atual". A entidade lembrou ainda que, em janeiro passado, o conselho da Camex aprovou a aplica��o de direito antidumping sobre a�o importado da China e da R�ssia, mas abriu m�o de cobrar a sobretaxa. Dessa forma, a decis�o de segunda-feira seria coerente com o que foi feito no in�cio do ano.
"Diante dessas recentes decis�es da Camex, a sinaliza��o que o Brasil passa para o resto do mundo � a de que empresas de outros pa�ses, com pr�ticas desleais de com�rcio, poder�o continuar a enviar seus produtos para o Brasil, sem que haja restri��es ou penaliza��es", diz a nota do IABr.
Segundo a entidade, diante do cen�rio internacional de excedente de capacidade de produ��o de a�o, na casa dos 600 milh�es de toneladas, "diversos pa�ses v�m adotando medidas para proteger seus mercados e empregos, como � o caso dos Estados Unidos que, alegando quest�es de seguran�a nacional, imp�s tarifas de 25% para a importa��o de a�o".
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