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Porto Alegre, ter�a-feira, 22 de maio de 2018.
Dia do Apicultor.

Jornal do Com�rcio

Economia

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CONJUNTURA

Not�cia da edi��o impressa de 23/05/2018. Alterada em 22/05 �s 21h13min

Proje��o de alta do PIB brasileiro em 2018 cai de 2,97% para 2,5%

Libera��o do FGTS no ano passado impulsionou o consumo no Pa�s

Libera��o do FGTS no ano passado impulsionou o consumo no Pa�s


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
A equipe econômica reduziu a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 de 2,97% para 2,5%, de acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos divulgada ontem pelo Ministério do Planejamento. A redução já era esperada pela retomada mais lenta da recuperação econômica nos últimos meses.
No último Boletim Focus, a projeção de mercado apontava para um crescimento de 2,50% neste ano. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk, afirmou, ontem, que, além de reduzir a estimativa de alta do PIB de 2018 de 2,97% para 2,50%, a equipe econômica elevou a projeção de 2019 de 3% para 3,3%.
"Vimos, no primeiro trimestre deste ano, o consumo de serviços e não duráveis um pouco abaixo do previsto. Isso deve ser visto como temporário. Uma hipótese é que esse consumo cresceu com a liberação do FGTS no ano passado e, agora, caiu em um trimestre devido ao fim desse efeito", alegou.
Kanczuk citou, como exemplo, a contínua alta dos investimentos. "O âmago da economia continua crescendo forte, e não vemos motivos para esperar arrefecimento desse ritmo em 2019", completou.
O secretário disse não ver "desapontamento nenhum" na economia, já que os investimentos e os índices de expectativa com o futuro dos empresários e consumidores estão bons. "Estão sendo comprados bens duráveis e máquinas e equipamentos. O crescimento é muito forte, entre 8% e 9% anualizado", respondeu.
Kanczuk lembrou que há uma defasagem entre o crescimento do PIB e a expansão do emprego, em geral, de dois trimestres. "O emprego formal está voltando exatamente como esperado. Está acontecendo exatamente como qualquer recuperação do mercado de trabalho deveria acontecer", acrescentou.
O secretário, mais uma vez, disse que a crise econômica foi muito aguda - a pior da história - o que também leva a uma demora na recuperação. "Os dados sólidos mostram que os investimentos e os consumos de bens duráveis não estão travados, estão fortes", repetiu.
Já a projeção do governo para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2018 passou de 3,64% para 3,11%. Na última pesquisa Focus, as estimativas dos analistas eram de um IPCA de 3,50% neste ano.
O Ministério do Planejamento também revisou a projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de 2018, de 4,20% para 3,77%. No último Focus, os analistas financeiros estimavam uma alta de 5,55% no índice neste ano.
A estimativa para a Selic média em 2018 passou de 6,50% para 6,34% ao ano. No último Focus, as estimativas do mercado projetaram uma Selic média de 6,38% ao ano em 2018.
A projeção do governo para o câmbio médio em 2018 passou de R$ 3,27 para R$ 3,35, ante 3,45% do Focus, do Banco Central. O governo elevou em 5,1% a projeção de preço médio do petróleo em 2018. A estimativa subiu de R$ 64,98 para R$ 68,30. A estimativa consta no relatório de avaliação de receitas e despesas do Orçamento de 2018.
 

Ata do Copom apoia manuten��o da taxa Selic

A manuten��o da Selic, a taxa b�sica de juros, em 6,5% foi a melhor decis�o poss�vel na vis�o do Copom (Comit� de Pol�tica Monet�ria), segundo a ata da �ltima reuni�o, divulgada ontem. A decis�o, anunciada na semana passada, surpreendeu o mercado, que esperava por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic, como indicado na reuni�o anterior, em mar�o.
Segundo a ata, os integrantes do Copom avaliaram a alternativa de reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual para reduzir o risco de a infla��o ficar abaixo da meta.
Alguns fatores pesaram a favor dessa alternativa, como o baixo n�vel de infla��o e o ritmo gradual de recupera��o da economia, com seu arrefecimento recente.
Entretanto, o Copom avaliou que seria melhor manter a taxa em 6,5% ao ano porque a alta do d�lar reduziu as chances de a infla��o permanecer abaixo da meta. A alta da moeda encarece produtos e insumos importados.
"Isso tornou desnecess�ria a mitiga��o de risco de converg�ncia demasiadamente lenta da infla��o �s metas. Pesando o cen�rio b�sico e o balan�o de riscos, o comit� concluiu que a decis�o de manter a taxa de juros no atual patamar era a mais apropriada", afirmou o comit�, na ata.
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