Dando prosseguimento ao processo de alienação de alguns de seus bens valorados em mais de R$ 60 milhões, o Grupo CEEE ofertou ontem ao mercado duas salas comerciais no quinto pavimento da 3ª Junta do Conjunto Nacional Brasília, no Distrito Federal, estimadas em um pouco mais de R$ 1,1 milhão. No entanto, os imóveis acabaram não recebendo propostas, e as expectativas de venda foram frustradas.
Na segunda-feira, a companhia já havia realizado as licitações para a venda do horto florestal Giruá, propriedade de 2,4 mil hectares que a estatal possui no município de Alegrete, e de 125 mil metros estéreos (equivalente ao volume de uma pilha de madeira de um metro cúbico) de lenha e de 18 mil metros cúbicos de toras.
O horto foi valorado em R$ 59,5 milhões, e a madeira e as toras, em quase R$ 5 milhões, mas também não houve vencedores na disputa desses ativos.
O gerente do projeto de alienação de imóveis do Grupo CEEE, Ronaldo Budó, comenta que será feita uma avaliação para tentar apontar os motivos das vendas não terem sido concretizadas. Budó ressalta que o mercado imobiliário, principalmente para os grandes empreendimentos, como é o caso do horto, não está aquecido no momento.
O gerente adianta que a empresa deverá disponibilizar esses bens ao mercado, pelo menos mais uma vez, neste ano ainda. Há a possibilidade que outros ativos sejam acrescentados na lista. Budó argumenta que o planejamento está dentro da meta de redução de custo operacional e otimização de recursos da companhia.