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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2018 às 14:23

Bolsas da Europa fecham em alta com indecisão na Itália e anúncio na China

Agência Estado
As principais bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, com fatores de influência no mercado vindo de várias frentes, como as tratativas políticas pela formação de governo na Itália, o comércio global com a China e falas sobre a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
As principais bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, com fatores de influência no mercado vindo de várias frentes, como as tratativas políticas pela formação de governo na Itália, o comércio global com a China e falas sobre a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,27%, aos 396,94 pontos.
Em solo italiano, todos os olhos estão voltados para o presidente Sergio Mattarella, que precisa decidir se aprova ou não o nome do professor de Direito Giuseppe Conte, sugerido em consenso pelos partidos Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga para o posto de primeiro-ministro do país.
Nesta terça, Mattarella teve reuniões sobre essa incumbência com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado italianos, Roberto Fico e Maria Casellati, mas não emitiu qualquer sinalização posteriormente.
Nesse cenário, o FTSE MIB, da Bolsa de Milão encerrou em alta de 0,54%, aos 23.216,57 pontos. Na reta final de pregão, operadores comentavam a indecisão de Mattarella a respeito da indicação de Conte, justamente no momento em que o índice acelerou os ganhos para fechar próximo à máxima. Os bancos parecem ter pegado carona nesse embalo, como mostram os avanços de UniCredit (+2,43%), Banco BPM (+0,96%) e Intesa Sanpaolo (+0,68%).
Outro movimento importante para os mercados europeus foi o anúncio pelo governo da China de que vai reduzir a partir de 1º de julho as tarifas sobre importações de carro de 25% para 15% e as que incidem sobre autopeças de até 25% para 6%.
Na Bolsa de Frankfurt, o DAX 30, que é recheado de empresas do setor automotivo, subiu 0,71%, para os 13.169,92 pontos. As ações da BMW ganharam 2,55%, as da Volkswagen saltaram 2,02% e as da Daimler ascenderam 1,45%. Mas o principal destaque nesta praça foi a thyssenkrupp, cujos papéis dispararam 9,55% após a Bloomberg relatar que o investidor ativista Elliott Management está montando uma fatia na siderúrgica e pode revelar uma posição de mais de 3% em suas ações nas próximas semanas.
Entre os assuntos britânicos, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse nesta terça que a instituição poderá elevar sua taxa básica de juros em "poucos meses" se a forte desaceleração econômica vista no primeiro trimestre for temporária.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,23%, aos 7.877,45 pontos. As palavras do chefe do BC sopraram bons ventos para ações de bancos, como o Barclays (+1,05%), Lloyds (+0,83%) e HSBC (+0,92%).
O Ibex 35, da Bolsa de Madri, subiu 0,72%, para os 10.138,80 pontos. As instituições financeiras também se sobressaíram nesta praça, com os papéis do Santander avançando 1,72%, os do Bankia ascendendo 1,78% e os do Bankinter ganhando 1,30%.
Já na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 encerrou em alta de 0,65%, aos 5.787,44 pontos.
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