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Porto Alegre, domingo, 20 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Not�cia da edi��o impressa de 21/05/2018. Alterada em 20/05 �s 20h58min

Guerra comercial EUA-China est� suspensa

Decis�o de flexibilizar imposi��o de tarifas ocorre dois meses ap�s a assinatura das san��es (foto)

Decis�o de flexibilizar imposi��o de tarifas ocorre dois meses ap�s a assinatura das san��es (foto)


/MANDEL NGAN / AFP/JC
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou, ontem, que o governo do presidente Donald Trump colocou "em suspenso" a guerra comercial com a China, após dias de negociações entre as partes. Segundo ele, porém, Trump pode, no futuro, impor tarifas, caso Pequim não leve adiante suas promessas.
"Conseguimos progresso muito significativo com a China nas negociações comerciais", afirmou Mnuchin. Segundo ele, foi fechado um marco, uma estrutura entre as partes, que incluirá uma redução "significativa" do déficit comercial norte-americano com a potência asiática. "Há um acordo com a China para reduzir o déficit substancialmente", enfatizou.
Mnuchin citou alguns números específicos. Segundo ele, o governo norte-americano deseja atingir uma alta de 35% a 40% em suas vendas no setor agrícola à China apenas neste ano. No setor de energia, ele disse que a intenção é que as compras chinesas dobrem no futuro próximo: "É possível haver alta de US$ 50 bilhões, US$ 60 bilhões em compras de energia (da China) nos próximos três a cinco anos". Ele também disse que o secretário de Comércio, Wilbur Ross, visitará em breve a China e tratará, entre outros temas, de buscar maior abertura no setor de tecnologia.
A autoridade foi questionada pelo fato de que a China não teria aceitado a exigência de um corte de US$ 200 bilhões no déficit comercial, sem se comprometer com metas específicas. Segundo Mnuchin, o governo não divulga suas metas, que variam a cada setor da economia.
Mnuchin também foi perguntado sobre o caso da ZTE, uma empresa chinesa que sofreu sanções por ter desobedecido a uma proibição norte-americana de fazer negócios com a Coreia do Norte e o Irã. Segundo ele, Trump quer que o governo seja duro com a ZTE. Nesta semana, contudo, o presidente norte-americano disse que esse caso deve ser visto no contexto mais amplo das negociações bilaterais. Mnuchin afirmou, porém, que qualquer mudança que possa ser feita na punição à ZTE levará em conta a proteção da tecnologia e dos empregos norte-americanos.
O secretário do Tesouro tratou ainda das renegociações em andamento do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que envolve EUA, Canadá e México. Segundo ele, Trump está mais preocupado em conseguir um bom acordo do que com prazos. Caso não seja possível votar o tratado reformulado logo, isso poderia ser feito pelo próximo Congresso, após as eleições legislativas norte-americanas, de novembro, comentou Mnuchin. "Ainda estamos distantes, mas trabalhamos para negociar um bom acordo", disse.

Rumo do di�logo com o pa�s asi�tico na quest�o comercial � positivo, diz Kudlow

O diretor do Conselho Econ�mico Nacional dos Estados Unidos, Larry Kudlow afirmou que avalia como positivo o rumo do di�logo na quest�o comercial entre seu pa�s e a China. "Gosto da dire��o em que estamos indo", comentou. Kudlow negou que as duas na��es tivessem chegado a algum tipo de acordo, o que segundo ele nem era previsto. "H�, sim, um comunicado conjunto entre os dois grandes pa�ses. Isso � tudo."
Principal assessor do presidente Donald Trump na �rea econ�mica, Kudlow informou que o secret�rio de Com�rcio, Wilbur Ross, deve viajar � China para discutir avan�os em algumas �reas, como energia, agricultura e manufatura. "Isso nos d� oportunidade para grandes aumentos nas exporta��es", disse. Washington e Pequim divulgaram um comunicado conjunto no s�bado, ap�s a volta da delega��o chinesa de uma visita � capital norte-americana. Os chineses se recusaram a aceitar metas ou montantes espec�ficos para a redu��o do d�ficit comercial dos EUA com a China, mas a nota diz que os dois lados concordaram "com aumentos significativos nas exporta��es agr�colas e energ�ticas dos Estados Unidos". Tamb�m afirma que foi discutida a expans�o do com�rcio de bens manufaturados e servi�os, e que houve um consenso sobre a necessidade de se criarem condi��es favor�veis para aumentar os interc�mbios comerciais bilaterais.
A imprensa oficial da China deu destaque aos consensos atingidos pelos negociadores deste pa�s e dos Estados Unidos em Washington, e concluiu que evitou-se uma guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais. "Pequim e Washington sa�ram de negocia��es tensas e dif�ceis com o acordo de n�o se envolver em uma guerra comercial", destacou em artigo de opini�o a ag�ncia de not�cias oficial Xinhua, assegurando que, em rodadas negociadoras anteriores, o governo norte-americano tinha colocado condi��es pr�vias "nada razo�veis".
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