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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2018 às 08:04

Bolsas europeias buscam direção, após balanços e série de indicadores de peso

Agência Estado
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira (15), enquanto investidores digerem balanços corporativos e uma série de indicadores econômicos relevantes da região e também da China, a segunda maior economia do mundo.
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira (15), enquanto investidores digerem balanços corporativos e uma série de indicadores econômicos relevantes da região e também da China, a segunda maior economia do mundo.
A ThyssenKrupp divulgou hoje que voltou a lucrar no trimestre até março, revertendo prejuízo de um ano antes, mas suas vendas e encomendas caíram no período. Em Frankfurt, a ação do grupo industrial alemão tinha queda próxima de 4% por volta das 7h25min (de Brasília).
No setor de telecomunicações, as perdas também eram acentuadas, após a francesa Iliad (-18%) revelar balanço abaixo do esperado e a britânica Vodafone (-3,4%) anunciar que seu executivo-chefe de uma década, Vittorio Colao, irá deixar o cargo em outubro.
Por outro lado, os resultados trimestrais de grandes bancos agradaram, caso do alemão Commerzbank (+2,3%) e do francês Crédit Agricole (+2,2%).
Os últimos dados europeus também vieram mistos.
Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,3% entre janeiro e março ante o anterior, como previam analistas, mas a variação representou metade do avanço de 0,6% vista no último trimestre do ano passado. Ainda na maior economia europeia, o índice de expectativas econômicas do instituto alemão ZEW ficou em -8,2 em maio, inalterado ante abril e em linha com a projeção do mercado.
Na zona do euro, o PIB avançou 0,4% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores e registrou expansão anual de 2,5%, segundo revisão que confirmou dados preliminares. A produção industrial do bloco, por sua vez, aumentou 0,5% em março ante fevereiro, contrariando previsão de avanço maior, de 0,7%.
No Reino Unido, a taxa de desemprego permaneceu em 4,2% no trimestre até março, no menor nível desde 1975, mas o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) apontou a primeira queda desde o começo de 2010 no número de cidadãos da União Europeia que trabalham no país. Como parte de um processo conhecido como "Brexit", o Reino Unido se prepara para sair da UE até março de 2019.
Fora da Europa, a China publicou no fim da noite de ontem dados de produção industrial que superaram as expectativas, mas números de vendas no varejo e de investimentos em ativos fixos que avançaram menos do que o esperado.
Às 7h42min (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt caía 0,14%, mas a de Londres avançava 0,30% e a de Paris tinha alta marginal de 0,06%. Em Madri, o viés era negativo e o Ibex-35 recuava 0,40%, mas Milão (+0,31%) e Lisboa (+0,28%) exibiam ganhos. No mercado de câmbio, o euro se enfraquecia, a US$ 1,1919, e a libra seguia a mesma tendência, cotada a US$ 1,3540.
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