Os ministros argentinos das Finan�as (Luis Caputo), da Fazenda (Nicol�s Dujovne) e o chefe de gabinete (Marcos Pe�a) tentaram transmitir um clima de normalidade e de sintonia entre a equipe econ�mica em encontro com jornalistas estrangeiros, ap�s o pedido de ajuda feito pelo governo argentino junto ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI), na semana passada, e num dia em que o d�lar seguiu subindo, fechando em 25,51 pesos.
Apesar de Dujovne admitir que o impacto da desvaloriza��o do peso far� com que "a Argentina tenha mais infla��o e menos crescimento num curto prazo", o ambiente geral do encontro foi de colocar panos quentes sobre a not�cia.
Pe�a disse que a decis�o resultou de um processo que durou algumas semanas de discuss�o, em que se chegou � conclus�o de que "o contexto geral havia retrocedido um degrau, portanto o presidente e sua equipe decidiram colocar-se adiante da situa��o e procurar uma solu��o", acrescentando que buscar o FMI foi tamb�m uma forma de "diversificar as op��es" de financiamento externo do pa�s.
Sobre o imagin�rio nacional ter uma m� lembran�a do FMI, porque o associa � crise de 2001, Pe�a minimizou o problema. "N�s n�o temos nenhum tipo de preconceito ideol�gico com rela��o a isso, e mais, consideramos que � um meio de seguir no caminho de transforma��o que estamos seguindo."
Mais cedo, os presidentes Mauricio Macri (Argentina) e Donald Trump (Estados Unidos) conversaram por telefone, e o norte-americano disse que "apoia fortemente os esfor�os por transformar a economia argentina", segundo comunicado divulgado pela Casa Branca. Os dois presidentes tamb�m teriam conversado sobre a situa��o na Venezuela.