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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2018 às 15:44

Prejuízo da Kepler Weber sobe para R$ 10,6 milhões no 1º trimestre

Agência Estado
A Kepler Weber, líder de mercado em armazenagem de grãos, encerrou o primeiro trimestre de 2018 com prejuízo líquido de R$ 10,6 milhões em comparação com prejuízo líquido de R$ 5,8 milhões em igual período de 2017, o que corresponde a um aumento de 82,8%. Conforme relatório da companhia, divulgado na quinta-feira, o resultado é "reflexo de um mercado de armazenagem que ainda não voltou aos níveis ideais, aliado ao efeito da sazonalidade negativa e pressionado por forças deflacionárias nos preços de venda no mercado interno e a valorização mundial dos preços do aço (principal matéria-prima)".
A Kepler Weber, líder de mercado em armazenagem de grãos, encerrou o primeiro trimestre de 2018 com prejuízo líquido de R$ 10,6 milhões em comparação com prejuízo líquido de R$ 5,8 milhões em igual período de 2017, o que corresponde a um aumento de 82,8%. Conforme relatório da companhia, divulgado na quinta-feira, o resultado é "reflexo de um mercado de armazenagem que ainda não voltou aos níveis ideais, aliado ao efeito da sazonalidade negativa e pressionado por forças deflacionárias nos preços de venda no mercado interno e a valorização mundial dos preços do aço (principal matéria-prima)".
O Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) da companhia fechou o primeiro trimestre do ano em R$ 3,1 milhões negativos ante R$ 2,6 milhões negativos no 1º trimestre do ano passado, uma pequena piora de R$ 495 mil. A empresa relata que tem realizado diversas ações em prol da melhoria operacional, tanto nos ganhos de produtividade quanto nas reduções de despesas.
A receita líquida do primeiro trimestre de 2018 foi de R$ 108,6 milhões, inferior em 7,4% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (R$ 117,2 milhões). Apesar da redução da receita líquida, "a companhia está conseguindo recuperar suas margens, por meio de uma política de preços firme e contínua melhora operacional", informa.
No mercado interno, a receita líquida proveniente das soluções Kepler Weber de armazenagem agrícola apresentou uma redução de 4,3%, "impactado principalmente pelo efeito negativo da sazonalidade". A receita líquida das exportações no trimestre ficou 41,9% abaixo do realizado em 2017, registrando R$ 8,9 milhões ante R$ 15,4 milhões. Essa retração é reflexo de uma reestruturação em centralizar os esforços comerciais de exportação na América Latina", comenta a empresa.
"A receita líquida da linha de Peças e Serviços tem se mostrado uma importante fonte de receita para a companhia e bastante resiliente à crise, apresentou um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano anterior", diz a companhia no relatório. Conforme a Kepler Weber, "este segmento tem apresentado uma constante evolução trimestre após trimestre, tornando-se um importante contribuidor na agenda de crescimento da empresa".
Já a Receita Líquida de Movimentação de Granéis Sólidos, no primeiro trimestre de 2018 apresentou uma redução de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 10,9 milhões ante R$ 12,0 milhões). "Este segmento está inserido no setor de infraestrutura, cujo ciclo e sazonalidade diferem daquelas da armazenagem", explica a empresa. "A volta da confiança na economia deverá impulsionar ainda mais este segmento", acrescenta.
Em 2015, o Programa de Construção e Ampliação de Armazenagem (PCA), que havia sido lançado em 2013 com o intuito de eliminar o déficit de armazenagem até 2019, foi fortemente restringido, comenta a empresa. Em 2016, os cortes foram ampliados, com recursos limitados a R$ 1,4 bilhão e, consequentemente, houve elevação nas taxas de juros. Em 2017, o montante de linha de financiamento do PCA dentro do Plano Safra 2017/2018, continuou modesto (R$ 200 milhões de aumento em relação ao plano anterior e redução de 2 pontos porcentuais na taxa de juros, se estabelecendo em 6,5% a.a.).
Segundo a Kepler Weber, o peso dos financiamentos federais no total das vendas de armazenagem vem diminuindo, indicando uma dificuldade crescente dos clientes em conseguir captar essas linhas. Atualmente, cerca de 66% da carteira de pedidos da companhia é oriunda de investimentos com capital próprio. "Com a produção de grãos crescendo a um ritmo de 4% a.a. e a capacidade de armazenagem no ritmo de 2,8% a.a., conforme observamos nos últimos anos e mantendo essa trajetória no horizonte de 3 a 4 anos, o déficit de armazenagem estática continuará crescendo", alerta a companhia.
O endividamento líquido negativo da Kepler Weber passou de R$ 35,6 milhões em dezembro de 2017 para R$ 25,6 milhões no fim do primeiro trimestre de 2018. "Esta redução de 28,1% tem sua origem principal na amortização de dívida", conclui a companhia.
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