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Porto Alegre, quinta-feira, 10 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Balan�os

Not�cia da edi��o impressa de 11/05/2018. Alterada em 10/05 �s 21h27min

Banco do Brasil tem lucro de R$ 3 bilh�es no primeiro trimestre

Receitas com tarifas tiveram um crescimento de 5,4% no per�odo

Receitas com tarifas tiveram um crescimento de 5,4% no per�odo


/MARCELO CAMARGO/AG�NCIA BRASIL/JC
O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre do ano, alta de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a instituição financeira, o resultado foi influenciado pelo aumento das rendas de tarifas, redução das despesas de provisão e das despesas administrativas. O retorno sobre patrimônio líquido aumentou para 13,2%.
O índice de inadimplência no final do trimestre foi de 3,65%, percentual que mostra ritmo de queda pelo terceiro trimestre consecutivo. A melhora na qualidade do crédito é atribuída ao segmento de pessoas jurídicas. O índice de inadimplência acima de 90 dias, de 3,22%, está em patamar inferior ao do Sistema Financeiro Nacional, cujo índice é 3,30%. As despesas com provisões tiveram queda no trimestre, totalizando R$ 5,4 bilhões.
O crédito à pessoa física teve desempenho positivo. A carteira orgânica atingiu R$ 177,2 bilhões no trimestre, alta 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os destaques foram o crédito consignado, com crescimento de 8,2%, e o financiamento imobiliário, que aumentou 6,8%.
As receitas com tarifas cresceram 5,4%, alcançando R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre. Os destaques foram administração de fundos (alta de 9,7%), conta-corrente (aumento de 9,1% em 12 meses), mercado de capitais (aumento de 34,2%) e consórcios (crescimento de 28,1%).
Na divulgação do balanço, o presidente da instituição, Paulo Caffarelli, afirmou que o ano atípico de eleições presidenciais no Brasil não deve fazer com que o Banco do Brasil fique fora das suas projeções de desempenho para crédito. De acordo com o executivo, o BB trabalha com um cenário de "bom resultado" na oferta de recursos, ficando dentro do intervalo de projeção já divulgado, que aponta para alta de 1% a 4% para a carteira de crédito ampliada orgânica interna da instituição.
"Estamos mais preocupados com rentabilidade do que com market share. Nossa safra (de crédito) tem se mostrado a melhor com relação a adimplemento. O BB vai continuar perseguindo oferta de crédito com qualidade, responsável e com adimplemento", afirmou.
O crescimento do crédito, conforme o executivo, depende, contudo, da velocidade da retomada da economia brasileira, passada a "pior crise" que o País teve e diante de uma "ressaca do consumo". "Acreditamos que o crédito vai aumentar dentro da velocidade de retomada do crescimento econômico", acrescentou Caffarelli, ressaltando que os números do banco indicam aumento da oferta de recursos.
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