A companhia aérea Azul encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 210,5 milhões, 260,8% acima dos R$ 58,4 milhões anotados no mesmo intervalo de 2017. O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, mais custos com leasing de aeronaves) teve aumento de 20,8% para R$ 684,2 milhões, e margem de 30,9%, maior que a de 30,1% no primeiro trimestre de 2017.
Já o resultado operacional, Ebit, foi destacado pela administração como recorde para primeiro trimestre, ao atingir R$ 275,9 milhões, avanço de 31,9%, e margem Ebit de 12,5%, acima de 11,1% um ano antes.
A receita líquida da Azul também cresceu, 17,8%, para R$ 2,213 bilhões. O resultado financeiro líquido foi uma despesa 59,3% menor, de R$ 63,7 milhões no período.
A companhia ao final de março deste ano tinha dívida líquida de R$ 1,110 bilhão, 49,5% menor que a do primeiro trimestre de 2017. No critério ajustado, para refletir a capitalização de arrendamentos operacionais (correspondentes a 7 vezes do aluguel dos últimos 12 meses), a dívida líquida caiu 2,1%, para R$ 9,709 bilhões, sendo que a alavancagem (dívida líquida ajustada sobre Ebitdar) ficou em 3,9 vezes, abaixo da razão de 5,1 vezes ao final de março do ano passado.
A frota operacional da Azul contava com 120 aeronaves no final do trimestre, uma redução líquida de duas aeronaves ante o primeiro trimestre de 2017.