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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2018 às 18:41

Dólar volta a avançar de forma generalizada no exterior

Agência Estado
O dólar voltou a avançar de forma generalizada nesta terça-feira, apoiado pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar Washington do acordo nuclear com o Irã. Além disso, os agentes monitoraram o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, que ressaltou os esforços da autoridade monetária dos EUA para restaurar a política para as normas pré-crise financeira de 2008.
O dólar voltou a avançar de forma generalizada nesta terça-feira, apoiado pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar Washington do acordo nuclear com o Irã. Além disso, os agentes monitoraram o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, que ressaltou os esforços da autoridade monetária dos EUA para restaurar a política para as normas pré-crise financeira de 2008.
Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova Iorque, o dólar subia para 109,08 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,1863 e a libra cedia para US$ 1,3543. Já o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras seis divisas fortes, fechou em alta de 0,40%, para 93,120 pontos, no nível mais alto desde 26 de dezembro.
O dólar iniciou o dia reforçado por comentários de Powell em Zurique nesta terça-feira de que "a normalização do Fed prossegue sem interrupções" e que os mercados não devem se assustar com a contínua elevação das taxas se a economia continuar a crescer como os banqueiros centrais acreditam. Embora os comentários não representem nenhuma novidade, foram "considerados positivos para o dólar" pelos investidores, disse o chefe de estratégia cambial do Scotiabank, Shaun Osborne.
O sucesso do Fed em sinalizar suas subidas de juros pelo menos mais duas vezes neste ano e mais três vezes em 2019 levou a uma alta constante nos rendimentos dos títulos públicos americanos. Ao mesmo tempo, com o Banco Central Europeu (BCE) envolvido ainda em políticas acomodatícias, o euro permanece fraco, assim como a libra, com a visão de que a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) está atrelada ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
Muitos investidores começaram o ano apostando que o euro subiria em relação ao dólar devido ao forte crescimento na Europa. Essas apostas estão "quase totalmente eliminadas", já que o custo para manter essas posições tornou-se proibitivo, disse o diretor de estratégia de câmbio na América do Norte do BNP Paribas, Daniel Katzive.
No meio da tarde, o dólar ganhou ainda mais força em relação a moedas de países emergentes durante discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o Irã. O líder americano anunciou a saída de Washington do acordo nuclear com o país persa, o que acabou provocando uma busca por segurança. Momentaneamente, o iene passou a subir em relação ao dólar, o que foi revertido antes do fim do pregão.
Na Argentina, o dólar operava a 22,4810 pesos, depois de ter tocado a máxima intraday de 23,10 pesos. O governo de Maurício Macri anunciou o início de conversas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) por uma linha de apoio financeiro para o país.
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