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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2018 às 15:05

Produção da P-68 ficará para 2019, diz Petrobras

Agência Estado
A produção da plataforma P-68, em construção em um estaleiro no Espírito Santo e com previsão para começar neste ano, "escorregou" para 2019, informou nesta terça-feira (8) o diretor de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia da Petrobras, Hugo Repsold, durante a divulgação do balanço da companhia no primeiro trimestre de 2018. A unidade será instalada no bloco de Berbigão, no pré-sal da bacia de Santos.
A produção da plataforma P-68, em construção em um estaleiro no Espírito Santo e com previsão para começar neste ano, "escorregou" para 2019, informou nesta terça-feira (8) o diretor de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia da Petrobras, Hugo Repsold, durante a divulgação do balanço da companhia no primeiro trimestre de 2018. A unidade será instalada no bloco de Berbigão, no pré-sal da bacia de Santos.
Segundo ele, a empresa vem acompanhando de perto a construção da unidade e percebeu que talvez não seja possível começar este ao. "A gente tem acompanhado com bastante cuidado a P-68 e a gente tem percebido que há possibilidade de escorrer a produção para o início de 2019", explicou.
O diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, informou que as negociações com a Eletrobras sobre uma dívida da Amazonas Energia continuam, e que já foi realizada a primeira reunião com a Cigas, distribuidora de gás do Amazonas.
A Cigas afirmou na semana passada que, apesar de fazer parte da dívida, já que distribui o gás natural fornecido pela Petrobras, não foi chamada para as primeiras reuniões sobre o acordo que pretende viabilizar a privatização da distribuidora Amazonas Energia.
"A negociação era bem complexa entre Petrobras e Eletrobras, nós concluímos essa parte e já fizemos uma primeira reunião com ela (Cigas). A gente acredita que não (haverá problema). Já estamos conversando com a Cigas e esperamos concluir logo", afirmou Celestino.
Um acordo entre as três empresas - Petrobras, Eletrobras e Cigas - é necessário para levar adiante a privatização da Amazonas Energia, prevista para 21 de maio pelo governo.
A Petrobras ajustou as margens de venda em alguns mercados e, com isso, conquistou market share na venda de combustíveis no primeiro trimestre, informou Celestino.
"O que a gente fez foi ajustar as margens onde a concorrência com a importação estava mais acirrada, em Paranaguá, Santos, Itaqui, Suape. A gente ajustou nossas margens comerciais nessas áreas e melhorou os serviços. Com isso melhoramos nossa participação de mercado", disse ele, também durante coletiva de imprensa para divulgar o resultado primeiro trimestre de 2018.
Perguntado se a queda do preço do etanol poderá reduzir a venda de gasolina, o executivo lembrou que como a gasolina tem uma porcentagem de 27,5% de etanol anidro, que tem o preço do etanol hidratado como referência, também tem seu preço reduzido com a queda do preço do etanol no mercado interno.
O programa de desinvestimento e formação de parcerias tem papel fundamental na redução do endividamento da Petrobras, segundo o diretor Financeiro da empresa, Ivan Monteiro, que também participou de coletiva de imprensa para apresentar o resultado do primeiro trimestre de 2018.
"Vamos começar a perceber o benefício do desinvestimento na alavancagem", afirmou ele, complementando que, por conta da alta do dólar em relação ao real, neste momento, se a empresa ainda estivesse "altamente endividada, seria impactada". "O programa de desinvestimento foi uma variável chave para a desalavancagem", disse o diretor Financeiro da petroleira.
Até maio deste ano, a Petrobras recebeu US$ 3 bilhões com a venda de ativos e formação de parcerias, com a conclusão de seis negociações - campo de Azulão, Petroquímica Suape e Citepe, usina de álcool São Martinho, multa da Liquigás, segunda parcela do campo de Carcará e áreas de Lapa e Iara.
Ao apresentar os números do primeiro trimestre, Monteiro também destacou o 12º fluxo de caixa livre positivo consecutivo registrado em um trimestre, que ficou em R$ 13 bilhões no período. Seria maior não fossem os R$ 3 bilhões pagos a acionistas nos Estados Unidos, em acordo para encerrar ação na Justiça.
O diretor Financeiro destacou ainda, no resultado, a redução da margem do refino, por causa do desaquecimento da demanda e, portanto, das vendas, e da competição, principalmente com produtores de etanol.
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, destacou que as margens da exploração e produção cresceram no primeiro trimestre deste ano por conta da melhora da cotação do brent, além da redução dos custos.
A Petrobras divulgou nesta terça-feira, 8, lucro de R$ 6,9 bilhões. Os gastos operacionais passaram de US$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre de 2017 para US$ 2,9 bilhões em igual período deste ano. Já o custo de extração passou de US$ 10,6 por barril de óleo equivalente (boe) para US$ 11,3 por boe, na mesma base de comparação.
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