Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2018 às 13:36

Para Parente, resultados do 1º trimestre da Petrobras são bem robustos

Segundo executivo, a estatal continua com foco total no cumprimento das métricas

Segundo executivo, a estatal continua com foco total no cumprimento das métricas


HEULER ANDREY/AFP/JC
Agência Estado
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, destacou que a companhia teve um resultado robusto no resultado do primeiro trimestre deste ano, "o maior resultado desde o primeiro trimestre de 2013, com um lucro operacional bastante satisfatório, representando um acréscimo de 25% em relação ao primeiro trimestre de 2017".
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, destacou que a companhia teve um resultado robusto no resultado do primeiro trimestre deste ano, "o maior resultado desde o primeiro trimestre de 2013, com um lucro operacional bastante satisfatório, representando um acréscimo de 25% em relação ao primeiro trimestre de 2017".
De acordo com o executivo, a estatal continua com foco total no cumprimento das métricas. Ele destacou que o número máximo de acidentados da empresa está dentro da meta, com a taxa de acidentados em 0,95 no primeiro trimestre, "portanto dentro do limite aceitável de 1,0 ao final de 2018".
Outro destaque no primeiro trimestre do ano, afirmou o executivo, foi o indicador de alavancagem da companhia, de 3,52 vezes na relação dívida líquida/Ebitda ajustado. "Sem o acordo da class action seria de 3,07, mas mesmo com o acordo mantemos o compromisso de alcançar 2,5 vezes no final de 2018", informou Parente.
Ele reafirmou ainda a importância das parcerias para a Petrobras. "Fizemos parcerias importantes na área de exploração e produção com Total, Statoil, Exxon, BP e CNPC", destacou o executivo.
Para o presidente da Petrobras, o resultado da empresa no primeiro trimestre deste ano esteve espalhado por todas as suas áreas de atuação "e consolida a recuperação da empresa".
"Geramos base sólida para o pleno retorno do aumento da capacidade exploratória da empresa. O resumo é que estamos cautelosos, mas felizes com os resultados", afirmou o executivo.
Parente destacou ainda que "voltar a pagar remuneração aos acionistas sempre foi um objetivo relevante".
O presidente da Petrobras acredita que a negociação com o governo sobre a cessão onerosa deve ser concluída até 17 de maio e disse que, em cada reunião para tratar do assunto, "há progresso".
"Nossa visão sobre negociação da cessão onerosa é cautelosamente otimista", afirmou o executivo, ao apresentar o resultado financeiro do primeiro trimestre deste ano.
Caso os dois lados não cheguem a um acordo, terão mais 60 dias para discutir o tema. Porém, a expectativa da empresa e do governo é cumprir o prazo de 17 de maio.
Parente informou ainda que não está claro como o pagamento será feito, caso a empresa seja credora. Por isso, a petroleira não conta com esse dinheiro para atingir as metas financeiras deste ano. "Sem clareza sobre cessão onerosa, nada pode ser considerado em metas deste ano", afirmou.
A Petrobras conta com o cenário internacional para atingir a meta financeira deste ano, de alavancagem de 2,5 vezes. A alta do preço do petróleo terá efeito positivo sobre o resultado. "Com esse preço do petróleo, podemos ter alavancagem pouco abaixo de 2,5 vezes, mas não deve chegar a 2 vezes", disse Pedro Parente.
A empresa avalia, agora, nova meta financeira, que será divulgada com a revisão do plano de negócios ainda neste ano. A expectativa, disse Parente, é ter um perfil de dívida compatível com a dos concorrentes internacionais do seu porte.
O presidente da companhia e também o diretor Financeiro, Ivan Monteiro, destacaram os efeitos da pressão externa no caixa, por conta do cenário de tensão envolvendo regiões produtoras de petróleo. A expectativa é de alta do dólar e também das taxas de juros.
"Ninguém imaginou há meses que o dólar estaria a esse preço", afirmou Parente. Sobre o valor do petróleo, ele procurou não projetar uma cotação de equilíbrio. "É difícil afirmar que o petróleo encontrou um preço de sustentação de mínima", complementou.
Com o preço do petróleo em alta, a Petrobras fica menos dependente da venda de ativos e formação de parcerias para atingir a meta financeira.
Mas segundo Parente, neste ano ainda, a empresa vai conseguir fechar contratos de desinvestimento de US$ 21 bilhões, mas nem todo esse dinheiro entrará no caixa até dezembro. Ele garante, no entanto, que a empresa não depende de todo esse dinheiro para reduzir a dívida e alcançar alavancagem para 2,5 vezes. No primeiro trimestre, o indicador ficou em 3,52 vezes.
O presidente da Petrobrás informou que a estatal colaborou com as investigações que culminaram nesta terça com a prisão de três ex-funcionários da empresa na 51ª fase da Operação Lava Jato e de três operadores financeiros, como vem fazendo desde que a operação começou.
O executivo, porém, disse não ter muito a comentar, já que eram ex-funcionários da companhia. "Eram ex-funcionários, é uma coisa que houve colaboração nas investigações internas da empresa, não tenho nada a comentar", disse Parente ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, após divulgação do resultado da Petrobras no primeiro trimestre, o melhor desde o início da Operação Lava Jato, em 2013.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), essa fase da operação revelou desvios da ordem de US$ 56,5 milhões em propinas entre 2010 e 2012.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO