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Economia

- Publicada em 07 de Maio de 2018 às 15:16

Bolsas da Europa fecham em alta ajudadas pelo avanço do petróleo

Agência Estado
As principais bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, amparadas pela força que o avanço dos preços de petróleo aos níveis mais elevados desde 2014 conferiu ao setor de óleo e gás e ao de commodities como um todo. A disparada dessas cotações se deve a expectativas de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoie a volta de sanções econômicas ao Irã na esteira de uma decisão sobre o acordo nuclear com o país que deve ser tomada até o próximo sábado, 12 de maio.
As principais bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, amparadas pela força que o avanço dos preços de petróleo aos níveis mais elevados desde 2014 conferiu ao setor de óleo e gás e ao de commodities como um todo. A disparada dessas cotações se deve a expectativas de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoie a volta de sanções econômicas ao Irã na esteira de uma decisão sobre o acordo nuclear com o país que deve ser tomada até o próximo sábado, 12 de maio.
A liquidez nos mercados do continente, contudo, esteve reduzida por conta de um feriado bancário que manteve fechada a bolsa de Londres, justamente a praça que poderia ganhar mais impulso com as cotações ascendentes do petróleo.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o pregão em alta de 0,64%, aos 389,51 pontos, e o subíndice de óleo e gás teve ganho de 1,24%.
Exatamente no horário de fechamento dos mercados europeus, o membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Peter Praet iniciou um discurso em Genebra, na Suíça, no qual afirmou que um "amplo grau de estímulo monetário" ainda é necessário para que a inflação ganhe força e atinja no médio prazo a meta da instituição, de quase 2%.
Na agenda de indicadores, a Destatis, agência de estatísticas da Alemanha, apontou que as encomendas à indústria caíram 0,9% em março ante fevereiro no país, frustrando analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam um avanço de 0,5%. O dado aprofundou a desvalorização do euro em relação ao dólar e, assim, ajudou ações de exportadoras, com destaque para as listadas na Bolsa de Frankfurt.
O DAX 30, principal índice acionário alemão, subiu hoje 1,00%, para 12.948,14 pontos, em uma aproximação da marca psicologicamente importante dos 13 mil pontos. No embalo do câmbio e do fôlego do setor de commodities, as ações da siderúrgica thyssenkrupp ganharam 2,10%, enquanto as da química BASF subiram 2,23%.
Na bolsa de Paris, o CAC 40 teve alta de 0,28%, para 5.531,45 pontos. Os papéis da petroleira Total avançaram 0,84% e os da siderúrgica Vallourec, 2,65%. Mas o destaque na praça francesa foi negativo, com a queda livre de 9,83% sofrida pelas ações da Air France-KLM. Não só o executivo-chefe da aérea, Jean-Marc Janaillac, renunciou ao cargo após os funcionários da empresa rejeitarem a proposta de aumento salarial para encerrar uma greve, como também o ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, disse ontem à BFM-TV que o governo não iria realizar qualquer recapitalização na companhia.
Em Madri, o Ibex 35 ganhou 0,36%, aos 10.140,90 pontos. Localmente, a petroleira Repsol viu suas ações subirem 1,44%.
O FTSE MIB, da bolsa de Milão, fechou com avanço de 0,86%, aos 24.544,26 pontos, na máxima do dia. Os papéis da empresa do setor de energia ENI ganharam 1,92%, mas os do Banca Carige perderam 1,15%.
Já na bolsa de Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,73%, para os 5.527,76 pontos. 
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