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Porto Alegre, ter�a-feira, 01 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Conjuntura Internacional

Not�cia da edi��o impressa de 02/05/2018. Alterada em 01/05 �s 21h03min

Riscos para emergentes v�m aumentando, diz IIF

O Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo e com sede em Washington (EUA), apontou, em relatório divulgado nesta terça-feira, que a economia mundial passa por um período de mudanças e que os riscos para os emergentes estão aumentando. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) está em um processo de elevação das taxas de juros, movimento que está afetando o mercado de câmbio de vários países emergentes.
Além disso, o crescimento da economia mundial começa a se "dessincronizar". Os EUA estão crescendo mais que outras regiões, refletindo estímulos fiscais, enquanto outras partes do mundo crescem menos. Este fator aliado ao aumento de juros pelo Fed contribuem para a valorização do dólar e "fazem a vida mais difícil para os emergentes, especialmente para aqueles com maior dependência de financiamento externo".
Para o instituto, intervenções oficiais dos bancos centrais nos mercados de câmbio podem ser fontes de estabilidade durante períodos de moedas muito voláteis. Nesse contexto, Argentina e Turquia são os emergentes "para se observar" nesse momento, por conta dos elevados déficits em conta corrente. O relatório mostra ainda que Brasil e Indonésia também merecem ser monitorados.
Os países emergentes, incluindo os da América Latina, tendem a intervir no mercado de câmbio de forma "assimétrica", ressalta o IIF. Os BCs parecem muito mais dispostos a impedir valorizações de suas moedas aumentando as reservas internacionais do que reduzir essas reservas para conter desvalorizações quando a pressão no câmbio aumenta, de acordo com o IFF, que observa os movimentos dos BCs desde o início dos anos 2000. 
 

Gr�cia est� a caminho de se recuperar de crise

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que a Grécia está a caminho de se recuperar da severa crise econômica que afetou o país, mas as perspectivas de crescimento a longo prazo são modestas e novas reformas devem ser buscadas. De acordo com o secretário-geral da OCDE, José Ángel Gurría, a economia grega deve crescer 2,0% neste ano e 2,3% em 2019, enquanto o país enfrenta uma crise financeira que já dura oito anos.
Ele alertou, no entanto, contra qualquer afrouxamento no ritmo das reformas econômicas. Os comentários de Gurría foram feitos depois de conversas nesta segunda-feira com o primeiro -ministro da Grécia, Alexis Tsipras, enquanto a OCDE divulgava sua pesquisa econômica de 2018 pra a Grécia.
O relatório observou que, apesar do fortalecimento da economia do país, a pobreza e a desigualdade continuam altas, a administração pública é ineficiente e a evasão fiscal está prejudicando o crescimento. As recomendações incluíram uma maior liberalização dos mercados e o aumento da idade efetiva de aposentadoria.

UE adota regra contra lavagem de dinheiro no mercado de arte

O Parlamento Europeu adotou uma nova diretriz antilavagem de dinheiro, informou a publicação especializada The Art Newspaper. Trata-se da quinta medida deste caráter com o intuito de reforçar a regulamentação do mercado de arte. As novas regras têm como objetivo aumentar a transparência em torno de transações financeiras do mercado, exigindo que bancos e comerciantes verifiquem as identidades dos clientes e relatem comportamentos suspeitos.
A previsão é de que a regulamentação entre em vigor em 2019 e abranja transações a partir de 10 mil euros (aproximadamente R$ 42 mil), independentemente do método de pagamento -a regra atual abarca apenas transações feitas em dinheiro.
Segundo a publicação, a Confederação Internacional dos Negociantes de Obras de Arte (Cinoa) teria pressionado contra a nova legislação, argumentando que ela impõe burocracias adicionais às pequenas empresas.
A principal queixa da Cinoa seria a de que o limite de 10 mil euros é muito baixo e que, com isso, muitas transações menores, que juntas ultrapassam o valor estipulado,serão afetadas. A confederação também teria questionado como seria feito o monitoramento de compras pela internet, quando a empresa não consegue verificar pessoalmente a identidade de um novo cliente.
Ao jornal, Anthony Browne, presidente da Federação Britânica do Mercado de Arte, disse que a federação não se opõe às novas leis, mas que se preocupa em "trabalhar com o governo para minimizar o efeito administrativo sobre as pequenas empresas". A regulamentação do setor tem sido reforçada desde que foram divulgadas as investigações internacionais conhecidas como Panamá Papers. 
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