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Cultura

- Publicada em 20 de Maio de 2018 às 10:33

Noite dos Museus premia porto-alegrenses que superaram o frio e a chuva

Mau tempo não impediu que mais de 20 mil pessoas prestigiassem ação, que mobilizou 12 pontos culturais

Mau tempo não impediu que mais de 20 mil pessoas prestigiassem ação, que mobilizou 12 pontos culturais


FREDY VIEIRA/JC
Paulo Serpa Antunes
A chuva e o frio que castigaram Porto Alegre durante todo o sábado (19) impediram que a terceira edição da Noite dos Museus mobilizasse mais uma vez uma imensa multidão em torno dos principais espaços culturais da cidade. Mas se não foi possível reunir um público recorde, o evento anual se consolidou como uma data cultural da Capital gaúcha, parada obrigatória para milhares de gaúchos quem gostam de arte, boa música e partilham o sonho de transitar com segurança à noite pela cidade, faça chuva ou faça sol.
A chuva e o frio que castigaram Porto Alegre durante todo o sábado (19) impediram que a terceira edição da Noite dos Museus mobilizasse mais uma vez uma imensa multidão em torno dos principais espaços culturais da cidade. Mas se não foi possível reunir um público recorde, o evento anual se consolidou como uma data cultural da Capital gaúcha, parada obrigatória para milhares de gaúchos quem gostam de arte, boa música e partilham o sonho de transitar com segurança à noite pela cidade, faça chuva ou faça sol.
Ampliada em uma hora, começando às 19h e encerrando à 1h da madrugada, o circuito noturno de 12 espaços culturais montado pela produtora Rompecabezas foi marcado por momentos distintos. No início da noite, ainda sob uma fina e gelada chuva, a impressão era que a participação do público seria pequena. Com o passar das horas e o fim da chuva, o público foi aparecendo e os museus, com o frio que ia se intensificando, foram se tornando aconchegantes pontos de encontro e de congregação.
Com menos pessoas, era possível aproveitar os espaços de exposição tranquilamente. No Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e no Memorial do Rio Grande do Sul, muitas pessoas tiveram contato pela primeira vez com as atrações da 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em cartaz desde abril. No Margs, em especial, as obras de video arte, como a da filipina Martha Atienza atraíram os olhares e foram cenário de fotos e selfies. Já no Iberê Camargo, a atração era inédita, a elegante e recem inaugurada mostra de fotografia brasileira Moderna para sempre
O mau tempo obviamente prejudicou algumas atrações organizadas pela organização do evento. No início da tarde, ao perceber que a chuva não daria trégua, foi anunciada a transferência do shows que aconteceriam ao ar livre, na Praça da Alfândega, para um espaço coberto no segundo piso do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, há poucos metros dali. Com isto, o espaço cultural, que ao lado da Centro Histórico-Cultural Santa Casa foram as novidades no circuito deste ano, acabou recebendo um fluxo maior de visitantes. Apresentações como a do grupo instrumental Yangos, indicado ao Grammy Latino, acabou confinada em um espaço pequeno, dificultando a apreciação dos fãs.
Nos outros pontos da cidade, no entanto, foi possível acompanhar as dezenas de atrações musicais com maior conforto. Na Fundação Iberê Camargo, parte público sentou no chão bem perto dos músicos Fernando Mattos e Ângelo Primon, do Duo Nascente, enquanto outra parte da audiência assistia do alto, debruçada nas sacadas.
O tempo ruim afastou ainda a instalação dos food trucks ao redor da Praça da Alfândega. O espaço, então, acabou sendo ocupado mesmo pelos tradicionais ambulantes do Centro e os visitantes acabaram trocando a cerveja artesanal pelo quentão. Ainda assim, muitas pessoas curtiram as áreas externas de espaços como o do Planetário e a Casa de Cultura Mário Quintana, coloridas por conta da iluminação especial e da sensação de segurança – que convidou muita gente a se movimentar a pé entre os museus, em especial parte do circuito do Centro Histórico, formado pelo Museu Júlio de Castilhos, Pinacoteca Ruben Berta, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu de Comunicação, Margs e Memorial.
A proposta da A Noite dos Museus é sobretudo de redemocratizar espaços públicos, e isto foi conquistado sobretudo pela diversidade do público que atraiu: jovens, idosos, casais e muitas famílias com crianças pequenas. Por uma noite Porto Alegre voltou a ser uma bela cidade, com espaço para todos.
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Com mais tempo e menos gente foi possível fruir das obras da Bienal, no Margs, com tranquilidade

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