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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Maio de 2018 às 19:29

Votos dos evangélicos

Os votos dos evangélicos terão peso forte na eleição de 2018. Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não disputando a presidência da República e o cenário eleitoral pulverizado, políticos de todas as matrizes, principalmente do chamado Centrão, fixaram os olhos no Palácio do Planalto. Agora, com Lula fora do páreo, dá a impressão para alguns que ficou mais fácil a subida da rampa. Com pouco dinheiro para financiar as campanhas, um grupo significativo de eleitores faz brilhar os olhos dos pré-candidatos à presidência. São os evangélicos, sempre leais a seus princípios e lideranças.
Os votos dos evangélicos terão peso forte na eleição de 2018. Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não disputando a presidência da República e o cenário eleitoral pulverizado, políticos de todas as matrizes, principalmente do chamado Centrão, fixaram os olhos no Palácio do Planalto. Agora, com Lula fora do páreo, dá a impressão para alguns que ficou mais fácil a subida da rampa. Com pouco dinheiro para financiar as campanhas, um grupo significativo de eleitores faz brilhar os olhos dos pré-candidatos à presidência. São os evangélicos, sempre leais a seus princípios e lideranças.
Praticando o bem
O deputado federal gaúcho Carlos Gomes (PRB) assinala que a população evangélica é um estrato que vem crescendo muito, e as pesquisas mostram que vai continuar crescendo. "Especialistas dizem que será decisivo para as candidaturas de presidente, e crescimento das bancadas legislativas. E muito disso está ligado à definição de valores, de princípios." Para o parlamentar, nesse cenário de corrupção, de imoralidade, cada vez mais há espaço para pessoas que praticam o bem. "Não estamos falando só em evangélicos, mas isso cabe também em todas as crenças religiosas, não só evangélicas, mas também para os católicos. O espaço maior é para aqueles que praticam o bem e andam pelo caminho da justiça, da moralidade e dos bons princípios."
Decisivos para definir o pleito
Os evangélicos somam praticamente um terço da população, segundo o Datafolha, e podem ser decisivos para definir o pleito. A poucos meses da abertura oficial da campanha eleitoral, os pré-candidatos interessados em participar da disputa eleitoral intensificam seus movimentos para conquistar o segmento. O bispo Robson Rodovalho, um dos líderes do segmento, anunciou já há algum tempo: "estamos procurando por valores para unificar o segmento, fazer o maior número possível de deputados e senadores, e alinhar com a possível candidatura presidencial junto aos nossos valores", argumentou o fundador e presidente da Sara Nossa Terra.
Liberalismo de mercado
Na opinião do líder evangélico, "a sociedade anseia hoje é por um candidato que tenha compromisso com o liberalismo do mercado, alguém que respeite regras do mercado, que seja pró-desenvolvimentista, capaz de gerar emprego, de dar garantias do ponto de vista do crescimento econômico, e ao mesmo tempo que seja conservador nos valores da família natural, homem e mulher, na vida e contra a questão do aborto. A sociedade brasileira é bem posicionada sobre isso, e a gente está procurando exatamente uma ressonância".
Aceno dos candidatos
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que quer ser o candidato do PMDB à presidência, buscam se aproximar dos evangélicos. Segundo analistas, os dois, de certa forma e do seu jeito, preenchem as exigências anunciadas pelas lideranças evangélicas. O polêmico Jair Bolsonaro (PSC-RJ) também caiu nas graças dos evangélicos, que acompanham de perto a caminhada de cada um. Apesar de católico, Bolsonaro já se batizou no rio Jordão (Israel) pelas mãos do pastor Everaldo Pereira, presidente do PSC, partido que ele decidiu abandonar para disputar o Planalto. A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso tem hoje 199 deputados e quatro senadores.
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