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JC Logística

- Publicada em 02 de Junho de 2018 às 11:26

Energia solar atinge crescimento histórico

Fonte fotovoltaica atrai investidores privados e consumidores

Fonte fotovoltaica atrai investidores privados e consumidores


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Uma das soluções de energia limpa que mais tem atraído a atenção dos investidores privados e consumidores é a solar fotovoltaica, que oferece a possibilidade de pessoas gerarem sua própria energia, a denominada microgeração distribuída. E essa alternativa poderá ser amplamente aproveitada após o anúncio do maior investimento em energia solar já feito pelo governo. Serão quase R$ 3,2 bilhões que irão financiar a instalação de placas fotovoltaicas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Uma das soluções de energia limpa que mais tem atraído a atenção dos investidores privados e consumidores é a solar fotovoltaica, que oferece a possibilidade de pessoas gerarem sua própria energia, a denominada microgeração distribuída. E essa alternativa poderá ser amplamente aproveitada após o anúncio do maior investimento em energia solar já feito pelo governo. Serão quase R$ 3,2 bilhões que irão financiar a instalação de placas fotovoltaicas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O objetivo é incentivar a geração própria em residências e estabelecimentos comerciais através de juros mais baixos que os praticados no mercado e prazos mais longos para pagamento. Até então, o financiamento para viabilizar o uso desse tipo de energia só era permitido para pessoas jurídicas e agricultores.
Para a especialista em energia solar Cátia Stoyan, este investimento é o grande salto que o setor de energia solar precisava. "Com mais de 32 mil sistemas instalados em geração distribuída, sendo 99% de energia solar em residências, pequenos comércios, indústrias e zona rural, o setor espera chegar em mais de 1 milhão de sistemas instalados até 2024. A energia solar estará em outro patamar", prospecta a também CEO e fundadora da SS Solar, empresa pioneira no Brasil em soluções para energia solar fotovoltaica.
Além desse investimento bilionário, o Brasil acaba de atingir a marca histórica de 252 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração. São mais de 27 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. Além da maior conscientização ambiental, este número proporciona economia a 32.924 sistemas solares fotovoltaicos instalados, o que representa mais de R$ 1,9 bilhão em investimentos acumulados desde 2012. Há seis anos, apenas 13 locais geravam eletricidade dessa fonte no Brasil (antes, os raios solares eram utilizados apenas para sistemas de aquecimento de água). Em 2016, o setor registrou um crescimento de 270%; em 2017, 304% e a projeção para 2018 é de 358%.
O avanço brasileiro neste setor também é resultado tanto da inauguração de grandes usinas fotovoltaicas, quanto da adesão de consumidores individuais ao novo sistema. Foi o consumidor residencial quem alavancou o número de sistemas fotovoltaicos em operação no País - a chamada "geração distribuída". Dessas mais de 32 mil unidades instaladas, 77,4% estão em residências. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de Comércio e Serviços (16%), consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%). Já, em relação à potência, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 42,8% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,1%).
Alguns fatores ajudam a explicar essa crescente adesão. Há seis anos, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a produção própria de energia elétrica de fontes renováveis e possibilitou o repasse do excedente à rede pública de distribuição de energia em troca de desconto na conta de luz. Em 2015, outras facilidades foram incorporadas à norma. Os créditos gerados pelos consumidores passaram a valer durante cinco anos - e não apenas por três, como determinava a primeira regra. Os modelos também se diversificaram. Agora são permitidos sistemas de consumo coletivo, como condomínios e shoppings, e de consumo remoto - quando a energia é produzida num local e consumida em outro dentro da área de concessão de uma distribuidora.
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