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Política

- Publicada em 23 de Abril de 2018 às 22:21

Kliemann é empossado presidente do IPE Prev

Sartori (e) disse que eleição não deve interferir na estruturação do órgão

Sartori (e) disse que eleição não deve interferir na estruturação do órgão


/MARCO QUINTANA/JC
Bruna Suptitz
O procurador do Estado José Guilherme Kliemann assumiu ontem a presidência do Instituto de Previdência do Estado (IPE Prev), em cerimônia no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori (PMDB). O cargo estava vago desde 20 de março, com a saída de Otomar Vivian (PP). Kliemann deixa o cargo de secretário adjunto da Casa Civil, que será ocupado por João Carlos Mocellin.
O procurador do Estado José Guilherme Kliemann assumiu ontem a presidência do Instituto de Previdência do Estado (IPE Prev), em cerimônia no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori (PMDB). O cargo estava vago desde 20 de março, com a saída de Otomar Vivian (PP). Kliemann deixa o cargo de secretário adjunto da Casa Civil, que será ocupado por João Carlos Mocellin.
O IPE Prev será responsável exclusivamente pela gestão das aposentadorias e pensões. O instituto se desmembrou em duas autarquias a partir de projetos de lei aprovados em março na Assembleia Legislativa e já sancionados por Sartori. A gestão dos planos de saúde dos servidores estaduais passa a ser responsabilidade do IPE Saúde, ainda sem titular.
Kliemann destaca a importância da separação da saúde e da previdência em duas áreas compostas por equipes especializadas em cada tema. "A palavra é planejamento. Hoje, pela primeira vez, todos os benefícios (aposentadorias e pensões) serão concentrados num órgão chamado gestor único, o IPE Prev", declarou.
Em 2017, o déficit previdenciário do Estado foi de R$ 10,5 bilhões, e a projeção, segundo informou Sartori, é chegar a R$ 11 bilhões em 2018. A expectativa é que as medidas atuariais implantadas com a divisão das autarquias e a unificação do sistema surta efeito até 2022. "Cabe a nós, como gestores e responsáveis pelo regime próprios de previdência, estudar as alternativas. Primeiro passo é conhecer a realidade que estamos lidando", sustentou Kliemann.
Nos próximos meses, será formado um banco de dados com informações dos servidores de todos os Poderes do Estado. "Por incrível que pareça, não temos ainda um banco de dados unificado que nos permita traçar estratégia. É muito importante (termos) a exata precisão dos números. Todos os dados de planejamento serão viabilizados com a unificação de informações", explicou.
No encerramento de sua fala, Sartori lembrou que ontem restavam "oito meses e oito dias" até o fim do atual mandado do governo. "A tarefa não pode ultrapassar esse tempo", disse, lembrando que o planejamento de implantação do sistema deve ser apresentado até dezembro. "Não admito que esse ano seja morto", declarou, em referência às eleições de outubro.
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