O primeiro an�ncio de Michel Temer (PMDB) quando chegou � presid�ncia da Rep�blica, ainda como interino, em maio de 2016, foi o de que iria enxugar os 32 minist�rios existentes, at� chegarem a 23. A ideia, segundo o peemedebista, era cortar custos da Uni�o.
A lista para o primeiro escal�o da Esplanada, que substitu�a todos os nomes escolhidos pela ent�o presidente afastada Dilma Rousseff (PT), foi alvo de cr�ticas por ser formada apenas por homens brancos. Ele foi o primeiro presidente desde o militar Ernesto Geisel (1974-79) a n�o incluir mulheres.
Em dois anos � frente do Pa�s, Temer nomeou 63 ministros - o que corresponde a cerca de tr�s trocas por m�s. Com a cria��o do Minist�rio de Seguran�a P�blica, em fevereiro deste ano, o Brasil passou a ter 29 pastas, n�mero pr�ximo ao da petista quando deixou a cadeira.
Entre as raz�es para o troca-troca do peemedebista est�o den�ncias de corrup��o e tentativas de barganhar apoio � reforma da Previd�ncia. As pastas que mais tiveram mudan�as foram as da Cultura, da Justi�a e do Turismo, com quatro ministros cada.
O �ltimo troca-troca ministerial foi no come�o de abril, quando o governo deu posse a 11 ministros. Na ocasi�o, sete foram exonerados para disputarem as elei��es em outubro (membros do Executivo precisam deixar os cargos seis meses antes do pleito).
Outras substitui��es foram envoltas em pol�micas de corrup��o. Com cinco semanas de Temer na presid�ncia, a Lava Jato derrubou tr�s ministros.