Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 18 de Abril de 2018 às 09:57

Alberto Goldman defende que PSDB reveja candidatura de Aécio ao Senado

A decisão do STF de tornar o tucano Réu traria um desgaste político, principalmente num ano eleitoral

A decisão do STF de tornar o tucano Réu traria um desgaste político, principalmente num ano eleitoral


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
No "day after" em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réu por corrupção o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador de São Paulo e ex-vice-presidente nacional do PSDB Alberto Goldman, uma das lideranças históricas da sigla, defende que o partido reveja a candidatura dele ao Senado Federal nas eleições gerais deste ano.
No "day after" em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réu por corrupção o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador de São Paulo e ex-vice-presidente nacional do PSDB Alberto Goldman, uma das lideranças históricas da sigla, defende que o partido reveja a candidatura dele ao Senado Federal nas eleições gerais deste ano.
Em entrevista, Goldman reconheceu que a decisão do STF traz um desgaste político ao PSDB, principalmente num ano eleitoral, por isso argumentou que a legenda deve ponderar com muito cuidado se deve ter Aécio candidato (à reeleição ao Senado) em Minas Gerais: "Uma candidatura majoritária de Aécio não me parece conveniente nessas eleições", avaliou.
A posição de Goldman é a mesma de outras lideranças do partido e do próprio presidenciável tucano, ex-governador Geraldo Alckmin, pelo temor de que o episódio possa gerar desgaste em uma campanha que promete ser muito acirrada e cujo cenário ainda está bem pulverizado.
Oficialmente, Alckmin, que também é presidente nacional da legenda, diz que Aécio é quem decidirá sobre seu futuro político. Mas, nos bastidores, há um movimento para tentar descolar esse episódio do partido como um todo, caracterizando-o com um problema pessoal do senador mineiro e não um modus operandi do PSDB. "É um episódio individualizado, que não atingiu o partido em sua totalidade, mas do ponto de vista político trouxe um desgaste", afirmou Goldman. 
Na entrevista, o ex-presidente nacional do PSDB disse que a obrigação da Justiça, neste caso, é levar as investigações adiante, fazendo ressalva de que "podem não existir provas contra Aécio, mas há indícios" e que alguém que foi presidente nacional da legenda não poderia jamais ter pedido dinheiro ou tido uma conversa daquelas com um empresário (Joesley Batista, do grupo J&F).
Para Goldman, a perda de liderança nacional de Aécio Neves é clara. "Se esvaiu, sua posição no PSDB ficou fragilizada", avaliou. Por isso defende que, mesmo que tenha prestígio junto ao seu eleitorado (em Minas Gerais), não seria conveniente para o PSDB que Aécio seja candidato a um cargo majoritário neste pleito. "O partido não tem culpa (do que ocorreu), mas sofreu um desgaste e vamos sofrer com isso na campanha", disse Goldman.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO