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Política

- Publicada em 13 de Abril de 2018 às 20:47

Ato pedindo justiça para Marielle e Anderson mobiliza políticos e movimentos sociais em Porto Alegre

Carregando velas e faixas, integrantes de movimentos sociais homenagearam Marielle e Anderson

Carregando velas e faixas, integrantes de movimentos sociais homenagearam Marielle e Anderson


MARIANA CARLESSO/JC
Luis Filipe Gunther
Palavras de luta e indignação marcaram o ato de centenas de manifestantes na Esquina Democrática na noite desta sexta-feira (13), no Centro de Porto Alegre. Membros de partidos políticos e integrantes de movimentos sociais se uniram em torno de uma única voz novamente: na voz de Marielle Franco.
Palavras de luta e indignação marcaram o ato de centenas de manifestantes na Esquina Democrática na noite desta sexta-feira (13), no Centro de Porto Alegre. Membros de partidos políticos e integrantes de movimentos sociais se uniram em torno de uma única voz novamente: na voz de Marielle Franco.
O grupo formado por cerca de 400 pessoas gritava "Marielle, presente! Anderson, Presente", repetindo a frase que se tornou o lema dos milhões de brasileiros que tomaram as ruas após a morte repentina da vereadora carioca e seu motorista, no dia 14 de março.
Um mês depois e o caso de Marielle Franco e Anderson ainda é uma incógnita até mesmo para as autoridades que analisam o caso. "Um mês sem informações dos mandantes e executores. Hoje, essa injustiça permanece acontecendo", afirmou a deputada federal Maria do Rosário (PT).
Em caminhada pela Rua dos Andradas, os manifestantes – que cobravam das autoridades mais agilidade no processo do assassinato de Anderson e Marielle – foram ofendidos por algumas pessoas contrárias a manifestação. Em defesa, Maria do Rosário reclamou: "gritem à vontade, pois essa mulher que defendemos hoje, não pode gritar. Nem ao menos se defender dos tiros que a atingiram".
Presente no ato, a ex-deputada federal Luciana Genro (PSOL) afirmou que "Marielle viverá sempre. A voz de Marielle é a voz de mulher negra, favelada que coloca a sua condição como uma luta por uma democracia verdadeira".
Karen Santos, professora e moradora da Capital, comentou emocionada que "Marielle representava a luta de um povo negro, luta feminista. Luta de quem acredita numa sociedade justa e socialista. Dedicou a sua vida a uma causa justa".
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