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Política

- Publicada em 10 de Abril de 2018 às 12:50

Lula não terá privilégios em visitas na prisão, decide Moro

Decisão de Moro proíbe que o ex-presidente receba pessoas que não sejam da família e advogados

Decisão de Moro proíbe que o ex-presidente receba pessoas que não sejam da família e advogados


PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP/JC
O juiz Sergio Moro decidiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não terá esquema diferenciado em visitações na sede da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso desde sábado (7). "Além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado", afirmou Moro em despacho desta segunda (9).
O juiz Sergio Moro decidiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não terá esquema diferenciado em visitações na sede da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso desde sábado (7). "Além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado", afirmou Moro em despacho desta segunda (9).
"Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública."
Moro diz que a medida também não justificará a concessão de privilégios aos demais condenados. A chamada "sala de Estado Maior" é uma sala reservada, onde Lula fica separado dos demais presos. Ele poderá receber visitas apenas às quartas-feiras, com exceção dos seus advogados. Ele tentava incluir no rol de visitantes parlamentares do PT, como a presidente do partido Gleisi Hoffmann.
Nesta segunda (9), o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirmou que ele deve estar em um esquema de visitas comuns, como os outros presos. A Polícia Federal não informa a quantidade de visitantes que o petista poderá receber.
As ruas ao redor do prédio da Polícia Federal estão bloqueadas para entrada somente de policiais, jornalistas, moradores e pessoas que tenham algum procedimento marcado com a instituição.
Ao redor do bloqueio há um acampamento de apoiadores de Lula. Eram 500 pessoas na segunda, conforme a polícia. Os manifestantes afirmavam que eram 1.000.
Nesta terça, o PT espera a chegada de dez governadores a Curitiba, mas eles não têm autorização para visitar Lula. O senador Roberto Requião (MDB-PR) peticionou durante a manhã, no processo de execução da prisão de Lula, pedido para que sejam autorizadas visitas especiais ao político.
No documento, Requião pede autorização especial para que ele, os governadores do Acre, Bahia, Ceará, Alagoas, Maranhão, Minas, Paraiba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, além de Gleisi, do senador petista Lindbergh Farias (RJ), do vice-presidente do PT, Márcio Costa Macedo, e do ex-deputado federal Ângelo Vanhoni, tenham acesso ao ex-presidente ainda nesta terça-feira, às 14h. Dessa lista, o PT não prevê que o governador do RN, Robinson Faria (PSD), esteja na comitiva.
O pedido deve ser julgado pela juíza federal substituta Carolina Lebbos, responsável por executar a pena.
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