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Política

- Publicada em 06 de Abril de 2018 às 11:08

Lula decide não se entregar à PF em Curitiba

Policiais federais estão em frente ao prédio da Superintendência da PF em Curitiba

Policiais federais estão em frente ao prédio da Superintendência da PF em Curitiba


Mauro PIMENTEL/AFP/JC
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, no começo da manhã desta sexta-feira (6), que sua decisão era de não ir a Curitiba para se entregar à Polícia Federal, como determinou o juiz Sérgio Moro. O prazo é até as 17h desta sexta. 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, no começo da manhã desta sexta-feira (6), que sua decisão era de não ir a Curitiba para se entregar à Polícia Federal, como determinou o juiz Sérgio Moro. O prazo é até as 17h desta sexta. 
Lula passou a noite no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), em companhia dos filhos, amigos e dirigentes do partido, e lá pretende ficar durante o dia. A dúvida agora é entre se apresentar em São Paulo ou não se apresentar. Em rápida conversa telefônica, o petista disse que estava tranquilo, bem disposto, e que já tinha feito seus exercícios matinais como faz todos os dias.
A decisão judicial foi tomada após o magistrado receber ofício do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), pouco antes, autorizando a prisão de Lula. O ex-presidente petista aguarda o resultado de um novo pedido de habeas corpus feito pela defesa, dessa vez ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O argumento central é que o TRF-4 antecipou a execução da pena ao determiná-la antes da publicação do acórdão do julgamento dos embargos de declaração apresentados pelos advogados. Ainda seria possível apresentar novos embargos e por isso, segundo a defesa, a prisão de Lula ainda não poderia ocorrer.
A ordem de prisão expedida por Moro foi a mais rápida entre condenados da Lava Jato que estavam soltos. O ex-presidente será preso nove meses após sentença, enquanto os outros casos duraram de 18 a 30 meses. A pena definida na condenação em segunda instância foi de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Ricardo Kotscho e Catia Seabra/Folhapress
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