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Política

- Publicada em 05 de Abril de 2018 às 23:56

Ex-presidente cogita não se entregar à Polícia Federal

Apoiadores do petista se concentraram em São Bernardo do Campo

Apoiadores do petista se concentraram em São Bernardo do Campo


/NELSON ALMEIDA /AFP/JC
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogita não se entregar à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira e quer "resistência pacífica" em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no ABC paulista. Este é o local onde Lula pretende estar ao final do prazo estabelecido pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba, para que ele se apresente de maneira voluntária até as 17h desta sexta, na sede da PF. 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogita não se entregar à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira e quer "resistência pacífica" em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no ABC paulista. Este é o local onde Lula pretende estar ao final do prazo estabelecido pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba, para que ele se apresente de maneira voluntária até as 17h desta sexta, na sede da PF. 
Líderes da oposição na Câmara dos Deputados afirmaram que os partidos de esquerda vão se unir contra a prisão do ex-presidente, mas descartam candidatura única nas eleições.
O ex-presidente avaliava se entregar, mas decidiu repensar essa possibilidade após a decisão de Moro, que expediu seu mandado de prisão nesta quinta-feira antes de encerrados os embargos no Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4). Lula ainda está conversando com seus advogados, mas disse a aliados que postura de Moro foi "arbitrária" e que, portanto, estava reavaliando uma possível apresentação voluntária à cúpula da polícia.
Segundo dirigentes petistas, a militância do partido e integrantes de movimentos sindicais e sociais - base histórica da sigla -, além de parlamentares, farão uma espécie de vigília no Sindicato dos Metalúrgicos, um dos berços do partido, onde estão desde ontem após a determinação da prisão.
Lá devem esperar que a PF busque o ex-presidente e o leve a Curitiba. Lula quer que as pessoas se mobilizem, mas não estimula nenhuma reação violenta para impedir que ele seja preso.
O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, escalou emissários para negociar com o PT os termos para a prisão do ex-presidente. Três pessoas próximas a Lula foram procuradas com o objetivo de abrir diálogo para acertar as condições e o local do encarceramento.
O ideal para a cúpula policial é que o petista se apresente por conta própria na sede da PF, em Curitiba, onde há uma sala que foi adaptada para virar a cela que receberá o ex-presidente.
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