Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 09:16

'Se for o que parece, outro 1964 será inaceitável', diz Janot

Procurador-geral da República reagiu às declarações do general do Exército

Procurador-geral da República reagiu às declarações do general do Exército


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
"Isso definitivamente não é bom", afirmou o procurador-geral da República Rodrigo Janot, em reação às declarações do general do Exército Eduardo Villas Bôas, nesta terça-feira (3). Por meio do Twitter, o comandante militar questionou sobre "quem está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais' e disse que a o Exército "se mantém atento às suas missões institucionais".
"Isso definitivamente não é bom", afirmou o procurador-geral da República Rodrigo Janot, em reação às declarações do general do Exército Eduardo Villas Bôas, nesta terça-feira (3). Por meio do Twitter, o comandante militar questionou sobre "quem está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais' e disse que a o Exército "se mantém atento às suas missões institucionais".
"Se for o que parece, outro 1964 será inaceitável. Mas não acredito nisso realmente", criticou Janot.
Nesta terça, Villas Bôas disse que o Exército "julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia".
O general não citou nomes em sua mensagem, e questionou. "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?".
A mensagem do comandante do Exército teria sido um recado aos "interesses" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terá seu habeas corpus preventivo julgado nesta quarta-feira (4). Generais ouvidos pela jornalista, no entanto, descartam que a mensagem seja uma ameaça.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO