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Porto Alegre, segunda-feira, 23 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Internacional

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Terrorismo

Not�cia da edi��o impressa de 24/04/2018. Alterada em 23/04 �s 22h40min

Abdeslam � condenado a 20 anos de pris�o

Salah Abdeslam, �nico suspeito vivo dos atentados terroristas de 2015 em Paris, foi condenado na B�lgica a 20 anos de deten��o. Essa � a pena m�xima no sistema belga. Ausente no tribunal, ao qual j� havia se recusado a depor, Abdeslam tinha afirmado que entregaria seu destino apenas para Deus.
A senten�a se refere, por�m, a outra acusa��o: � tentativa de matar policiais em Bruxelas em 2016, em um tiroteio �s v�speras de sua pris�o. O julgamento pelos ataques a Paris, que deixaram 130 mortos e foram reivindicados pelo Estado Isl�mico (EI), come�a em 2020.
O franc�s foi condenado tamb�m por porte de arma, com uma multa de R$ 50 mil. Seu c�mplice no tiroteio de Bruxelas, Sofien Ayari, recebeu as mesmas penas.
As autoridades belgas e francesas dizem que Abdeslam, de 28 anos, participou dos ataques de novembro de 2015 em Paris, mas conseguiu fugir para a B�lgica. Depois de trocar v�rias vezes de endere�o em Bruxelas, foi descoberto de maneira acidental durante visita de rotina da pol�cia a um apartamento supostamente vazio. Houve trocas de disparos e Abdeslam escapou pelo telhado, ap�s outro radical ser morto e os policiais ficarem feridos. Foi detido dias depois.
Na sequ�ncia de sua pris�o, a c�lula terrorista da qual fazia parte realizou ataques ao aeroporto e ao metr� de Bruxelas, deixando 32 mortos. O ato foi entendido como revide, mas o franc�s n�o foi julgado por essa a��o, enfurecendo os familiares das v�timas, que queriam que ele fosse responsabilizado pelo ataque.
Abdeslam est� detido, atualmente, em uma pris�o de seguran�a m�xima no Norte da Fran�a, onde espera o julgamento pelo atentado a Paris. De origem marroquina e nacionalidade francesa, mas nascido em Bruxelas, Abdeslam foi radicalizado a partir de 2014 ao lado de seu irm�o, Salim, de acordo com a tese dos investigadores. Eles se uniram a uma rede terrorista ligada ao EI, que, �quela �poca, ocupava extensas por��es dos territ�rios da S�ria e do Iraque.
A ju�za no caso do tiroteio de Bruxelas, Marie France Keutgen, afirmou n�o haver d�vidas do envolvimento de Abdeslam e de seu c�mplice com movimentos radicais. "Sua inten��o � clara pela natureza das armas que usaram, pelo n�mero de balas que dispararam e pelo tipo de ferimentos causados aos policiais", afirmou.
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