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- Publicada em 23 de Abril de 2018 às 22:19

Vacinação contra gripe gera filas em Porto Alegre

Às 8h, já havia pessoas ultrapassando o portão do Centro de Saúde Modelo

Às 8h, já havia pessoas ultrapassando o portão do Centro de Saúde Modelo


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
A manhã de segunda-feira foi de grandes filas nos principais postos de saúde de Porto Alegre, em função do início da campanha de vacinação contra a gripe. No Centro de Saúde Modelo, na avenida João Pessoa, apesar de o atendimento só começar às 8h, algumas pessoas chegaram em torno das 6h.
A manhã de segunda-feira foi de grandes filas nos principais postos de saúde de Porto Alegre, em função do início da campanha de vacinação contra a gripe. No Centro de Saúde Modelo, na avenida João Pessoa, apesar de o atendimento só começar às 8h, algumas pessoas chegaram em torno das 6h.
"Com o clima que faz aqui no Rio Grande do Sul, tomar a vacina é uma necessidade para quem quer cuidar da saúde", argumenta Jowan Fonseca, de 65 anos, que chegou às 7h no Modelo. 
A imunização foi iniciada às 8h10min, já com reclamações sobre a demora. A fila, nesse horário, fazia a volta em torno do prédio, até a saída pelo portão lateral.
O Modelo atende uma população de cerca de 60 mil habitantes. "Podemos aplicar alguns milhares de doses por dia, em torno de 3 mil. Temos uma entrada separada para a vacina de adultos e outra para a de crianças, que seguem sendo atendidas normalmente, conforme seu calendário vacinal", destaca o médico da família e coordenador do Modelo, Francisco José Trotta Mazzuca.
Grande parte dos presentes era composta por idosos, um dos públicos-alvo da campanha. A vacina também é oferecida a crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mães até 45 dias após o parto, trabalhadores da área da saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas de 12 a 21 anos que estejam cumprindo medidas socioeducativas, presidiários, funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e privadas.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Francisco Paz, a expectativa é vacinar as 3,6 milhões de pessoas que compõem o público-alvo. O Ministério da Saúde enviará 4 milhões de doses, a fim de que haja um excedente para o caso de quebra de frascos e para que possa haver uma sobra de imunizações a serem oferecidas ao restante da população. Um terço das doses já foi entregue. 
A recomendação de Paz é que as pessoas procurem o quanto antes os postos, uma vez que a vacina leva dez dias para fazer efeito. "Apesar de a vacinação ocorrer até 1 de junho, estamos ganhando tempo. Quanto mais distantes estivermos do inverno quando recebermos as doses, melhor", sugere. O Modelo e a Unidade de Saúde São Carlos atendem das 8h às 22h; a Clínica de Família da Restinga, das 8h às 20h; e o restante das unidades, das 8h às 17h.
Além de proteger contra a gripe, a vacina reduz o número de internações pela doença, que pode trazer consequências graves e até mesmo levar a óbito. "A gripe não é uma doença tão leve como às vezes se pensa, principalmente para pessoas que já têm outra doença, para crianças muito pequenas, idosos e gestantes, que são os principais grupos-alvo", salienta o secretário de Saúde da Capital, Erno Harzheim. Em 2017, 48 mortes por gripe foram registradas no Estado. Em 2018, até agora, não houve nenhuma. 
O dia 12 de maio será o chamado Dia D da mobilização nacional, quando alguns postos ficarão abertos extraordinariamente. Nos demais dias da campanha, as unidades de saúde oferecerão a imunização de segunda a sexta-feira.
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