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- Publicada em 20 de Abril de 2018 às 12:42

Samarco quer mais tempo para entregar plano de reparação após tragédia em Mariana

Reparação dos danos se deve ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 2015

Reparação dos danos se deve ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 2015


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Agência Estado
A Samarco e suas controladoras - Vale e BHP Billiton - vão pedir mais prazo para a entrega do plano que prevê a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrida em Mariana, em Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015, tragédia que matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues. A informação é do Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG). O prazo para entrega do plano vence nesta sexta-feira (20).
A Samarco e suas controladoras - Vale e BHP Billiton - vão pedir mais prazo para a entrega do plano que prevê a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrida em Mariana, em Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015, tragédia que matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues. A informação é do Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG). O prazo para entrega do plano vence nesta sexta-feira (20).
Se confirmada, essa será a quarta vez que a data é prorrogada. Os prazos anteriores venceriam em 30 de junho de 2017, 30 de outubro e depois 16 de novembro do mesmo ano. A entrega e as alterações anteriores nas datas foram homologadas pela Justiça com a participação das empresas e do MPF.
O plano precisa ser entregue à 12ª Vara da Justiça Federal, em Belo Horizonte. Entre os pontos do acordo está o diagnóstico final de danos sócioeconômicos causados pelo rompimento da represa.
Por causa do acordo, ações movidas contra as empresas pelo MPF, no valor de R$ 155 bilhões, e o acordo fechado pela Advocacia Geral da União (AGU) para criação de um fundo de R$ 20 bilhões para recuperação da Bacia do Rio Doce, poluída pelo rejeito de minério de ferro que vazou da represa, estão suspensos.
A Samarco informou que, ao menos por enquanto, não vai se posicionar sobre a entrega do plano, posicionamento que, conforme a assessoria, pode mudar ao longo do dia. A empresa disse ainda que um termo aditivo já foi assinado entre as partes, o que prevê a contratação de especialistas, pagos pelas empresas, que trabalham para o MPF no diagnóstico dos impactos da lama de Fundão. A BHP também disse que, no momento, não vai se posicionar. A reportagem aguarda retorno da Vale.
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