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Geral

- Publicada em 05 de Abril de 2018 às 22:30

Operação Inverno terá 136 funcionários extras em Porto Alegre

Atendimento em emergências e postos aumenta muito durante a estação

Atendimento em emergências e postos aumenta muito durante a estação


/CLAITON DORNELLES /JC
Isabella Sander
O secretário de Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim, apresentou nesta quinta-feira à Câmara de Vereadores projeto de lei para contratação de 136 funcionários temporários durante o inverno na cidade. Serão 88 técnicos de enfermagem, 29 enfermeiros, 16 auxiliares de farmácia e três farmacêuticos. Os parlamentares prometeram celeridade na tramitação, para que a Operação Inverno comece na primeira semana de junho. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também analisa quantos médicos e leitos temporários serão contratados.
O secretário de Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim, apresentou nesta quinta-feira à Câmara de Vereadores projeto de lei para contratação de 136 funcionários temporários durante o inverno na cidade. Serão 88 técnicos de enfermagem, 29 enfermeiros, 16 auxiliares de farmácia e três farmacêuticos. Os parlamentares prometeram celeridade na tramitação, para que a Operação Inverno comece na primeira semana de junho. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também analisa quantos médicos e leitos temporários serão contratados.
Segundo Harzheim, a medida visa dar conta da demanda do período, desde as questões respiratórias decorrentes do frio, como suas consequências. Os funcionários irão suprir as necessidades no Hospital Presidente Vargas, nos pronto-atendimentos, nas unidades básicas de saúde e no trabalho de monitoramento de pacientes que precisem de broncodilatadores, inclusive crianças. "Estamos aplicando técnicas a fim de reduzir as necessidades de internação, atender melhor as pessoas e evitar a morbidade e a mortalidade", relata.
Os profissionais foram chamados através da lista de aprovados no último concurso público - enquanto aguardam nomeação, atuarão temporariamente nos 120 dias previstos para a Operação Inverno. Além disso, o secretário anunciou a nomeação de 105 servidores para o quadro de municipários e de 65 médicos concursados para atuar na Saúde de Família, dos quais 11 participarão da Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade. Os 105 servidores trabalharão na vigilância, na regulação, nos hospitais Presidente Vargas e Pronto Socorro e nos pronto-atendimentos.
Na Santa Casa, há previsão de ampliação no número de médicos que atendem a convênios e particulares, no Hospital Dom Vicente Scherer. Ainda não há definição de quantos profissionais serão contratados. Também haverá ampliação de agendas ambulatoriais nas especialidades ligadas a problemas respiratórios. No Sistema Único de Saúde (SUS), a tendência é que a emergência atenda apenas aos casos graves, como já faz normalmente.
Diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e médica do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, Clarissa Bassin relata que a principal demanda no inverno é de pacientes com doenças crônicas e crianças. "O atendimento a crianças tem uma sazonalidade, aumenta muito entre o final de abril e o início de maio, e se mantém alto até o final de outubro e o início de novembro. Há uma necessidade de suporte maior, tanto de mais pediatras como de serviços de oxigênio e leitos de retaguarda", avalia.
Entre os adultos, neste período, há um agravo na situação de doentes crônicos, que já têm baixa imunidade e, por isso, são mais sensíveis a mudanças de estação. Clarissa calcula que a demanda aumenta cerca de 40% durante o inverno. "O problema é que já se fecha muito leito em Porto Alegre, então, se o acréscimo de leitos for de 40%, a demanda atual já absorve as vagas", analisa. 
Clarissa defende que o acréscimo de médicos também precisa ser significativo. "O déficit já é grande normalmente, então se agrava no período do inverno", afirma. Outra necessidade citada pela médica é a disponibilização de medicação de forma mais fácil para o usuário, em farmácias que fiquem abertas por mais tempo, no local onde o serviço médico funciona. Hoje, o paciente, depois de ser atendido, muitas vezes, se mantém, ocupando uma vaga até a farmácia distrital abrir, uma vez que só funciona em horário comercial.
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