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Economia

- Publicada em 27 de Abril de 2018 às 16:11

Cobre fecha em forte queda em meio a preocupações com excesso de oferta

Agência Estado
O cobre fechou em forte queda nesta sexta-feira, em meio a um dólar mais forte e a perspectiva de que o mercado continuará bem abastecido na oferta, limitando os ganhos futuros.
O cobre fechou em forte queda nesta sexta-feira, em meio a um dólar mais forte e a perspectiva de que o mercado continuará bem abastecido na oferta, limitando os ganhos futuros.
O cobre para entrega em julho terminou em queda de 2,17%, para US$ 3,060 por libra-peso, na divisão Comex, em Nova Iorque. Na London Metal Exchange (LME), o cobre fechou em queda de 2,41%, a US$ 6.797,00 por tonelada.
Os investidores estão preocupados que as interrupções no fornecimento que impulsionaram os preços no ano passado de renegociações de contratos de mão-de-obra de mineração e outros conflitos com os governos ainda não se materializaram em 2018, significando que o mercado poderia continuar bem abastecido.
Nesta sexta-feira, o Grupo Internacional de Estudo do Cobre disse que espera agora um pequeno excedente de oferta em 2018, depois de anteriormente projetar um déficit.
"A mudança para o superávit deve-se a um crescimento mais forte do que o previsto anteriormente na produção de cobre refinado", disse o grupo em um comunicado com suas últimas previsões.
Os investidores também reagiram às notícias da gigante norte-americana Freeport-McMoRan de que sua última discussão com o governo indonésio sobre o controle da segunda maior mina de cobre do mundo, a Grasberg, ainda não afetou a produção. A Indonésia disse recentemente que queria que a Freeport cumprisse novos padrões ambientais em apenas seis meses, o mais recente conflito entre os dois lados.
Outro grande produtor de cobre, o Norilsk Nickel, disse ontem que a produção de cobre no primeiro trimestre aumentou 18% em relação ao ano anterior.
Ainda assim, alguns analistas esperam que a incerteza em torno das negociações da Freeport com a Indonésia e as negociações trabalhistas na mina de Escondida, operada pela BHP Billiton no Chile, impulsionem o avanço do cobre à medida que os dados de consumo da China, o maior consumidor do mundo, aumentam.
Já os futuros de alumínio de três meses caíram tendo reduzido as perdas mais profundas na sequência da notícia de que Oleg Deripsaka - que controla a gigante dos metais United Co. Rusal - concordou em reduzir sua participação abaixo 50%. A proposta, anunciada em um comunicado à Bolsa de Valores de Londres, ainda não foi aceita pelo Tesouro dos EUA, mas os preços reagiram, porém, caindo até 3% após o anúncio. Na LME, a tonelada do alumínio para três meses caiu 2,28%, para US$ 2.223,00.
Entre outros metais na LME, o chumbo subiu 0,42%, a US$ 2.346,00 por tonelada; o níquel recuou 2,45%, a US$ 13.885,00 por tonelada; o estanho caiu 2,33%, a US$ 20.900,00 por tonelada; e o zinco caiu 0,44%, a US$ 3.121,00 por tonelada. 
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