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Economia

- Publicada em 27 de Abril de 2018 às 09:08

IGP-M sobe 0,57% em abril após alta de 0,64% em março, revela FGV

Com o resultado, o indicador avançou de 0,20% para 1,89% em 12 meses

Com o resultado, o indicador avançou de 0,20% para 1,89% em 12 meses


MATEUS BRUXEL/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,64% em março para 0,57% em abril, divulgou na manhã desta sexta-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, o indicador avançou em 12 meses, de 0,20% para 1,89%. No ano, o acumulado registra elevação de 2,05% ante 1,47%.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,64% em março para 0,57% em abril, divulgou na manhã desta sexta-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, o indicador avançou em 12 meses, de 0,20% para 1,89%. No ano, o acumulado registra elevação de 2,05% ante 1,47%.
Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) desacelerou, saindo de alta de 0,89% em março para 0,71% em abril. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou de 0,14% para 0,31%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) passou de 0,23% para 0,28% no período.
O alívio do IGP-M entre março e abril foi influenciado pelos produtos no atacado, que desaceleraram de 0,89% para 0,71% no período, no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M).
Dentro do indicador, tanto o índice de preços agropecuários quanto os itens industriais arrefeceram. O IPA agrícola continua, contudo, com boa alta de 2,74% depois de 3,28%; já o IPA Industrial está perto da estabilidade, com 0,03% após 0,12%. No ano, o IPA avança 2,52% e, em 12 meses, acumula alta de 1,27%. Entre as etapas de produção, houve movimentos díspares. As Matérias-Primas Brutas tiveram a maior desaceleração (1,54% para 0,44%), com a contribuição das quedas em minério de ferro (-1,88% para -9,53%), mandioca (-2,39% para -7,93%) e bovinos (0,23% para -0,61%).
Os Bens Finais também tiveram decréscimo na taxa de variação entre março e abril (0,57% para 0,50%), com destaque para alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 9,86% para 2,50%. Já os Bens Intermediários avançaram no período, de 0,69% para 1,16%, por causa principalmente do aumento de combustíveis e lubrificantes para a produção (-2,58% para 5,32%).
De acordo com a FGV, entre as maiores contribuições de baixa no IPA de abril estão, além de minério de ferro e mandioca, aves (mesmo com a deflação menor, de -5,12% para -4,37%), açúcar VHP (very high polarization) (-0,64% para -5,56%) e carne de aves (-3,66% para -3,94%).
Já entre as principais influências de alta nos preços do atacado neste mês estão soja em grão (5,78% para 6,52%), óleo diesel (-3,13% para 8,36%), milho em grão (11,41% para 10,65%), leite in natura (5,98% para 6,89%) e gasolina automotiva (-0,22% para 6,54%).
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