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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2018 às 13:58

CVM questiona BRF e votação do novo conselho será vaga a vaga

Companhia adiou assembleia para 14 horas para alterar sistemas técnicos preparados para a votação

Companhia adiou assembleia para 14 horas para alterar sistemas técnicos preparados para a votação


NELSON ALMEIDA/AFP/ARQUIVO/JC
Um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atrasou a assembleia de acionistas que vai eleger o novo conselho de administração da BRF. O sistema de escolha dos membros do colegiado voltará a ser vaga a vaga. Às 10h50 desta quinta-feira (26), dez minutos antes do início da assembleia, a CVM solicitou à BRF, gigante formada pela fusão de Sadia e Perdigão, que retomasse a votação por voto múltiplo ao invés de eleger uma chapa fechada.
Um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atrasou a assembleia de acionistas que vai eleger o novo conselho de administração da BRF. O sistema de escolha dos membros do colegiado voltará a ser vaga a vaga. Às 10h50 desta quinta-feira (26), dez minutos antes do início da assembleia, a CVM solicitou à BRF, gigante formada pela fusão de Sadia e Perdigão, que retomasse a votação por voto múltiplo ao invés de eleger uma chapa fechada.
Para atender a determinação da autarquia, a companhia adiou a assembleia para 14 horas - tempo necessário para alterar os sistemas técnicos já preparados para a votação. Em nota enviada à CVM, a BRF informou que "as regras são relativamente novas, sendo bastante limitados os exemplos de utilização por outros participantes do mercado".
Os principais acionistas ficaram reunidos às margens da assembleia durante quase três horas para resolver o imbróglio e decidiram retomar o voto múltiplo. Entre eles estavam Abílio Diniz e Luiz Fernando Furlan. Francisco Petros, membro do conselho e representante do fundo Petros, também participou das conversas.
A BRF havia informado nesta quarta-feira (25) que a votação seria por chapa depois do fundo Aberdeen retirar o seu pedido de voto múltiplo.Depois de um longo conflito, os principais acionistas da empresa o empresário Abilio Diniz e os fundos Petros e Previ- chegaram a um acordo para nomear o executivo Pedro Parente como o novo presidente do conselho da BRF.
A CVM quis defender o direito dos acionistas minoritários que já enviaram seus votos por escrito. Com a alteração no sistema de eleição, cerca de 13% dos votos dos acionistas estrangeiros acabariam invalidados.
A reunião deveria ter começado às 11h. Com a escolha vaga a vaga, pode haver mudanças na composição do conselho, mas dificilmente será alterada a escolha de Pedro Parente, que também comanda a Petrobras, para a presidência do colegiado.
"Acredito que é pouco provável que haja alguma alteração na composição da chapa. O resultado deverá ser o mesmo", afirmou Peter Taylor, presidente da gestora Aberdeen, que também aguarda a reunião em Itajaí.
Folhapress
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