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Porto Alegre, quarta-feira, 25 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Balan�os

Not�cia da edi��o impressa de 26/04/2018. Alterada em 25/04 �s 22h46min

Santander Brasil turbina cr�dito e aumenta ganho de janeiro a mar�o

Com aumento nas opera��es de cr�dito, o Santander Brasil registrou lucro l�quido de R$ 2,82 bilh�es no primeiro trimestre, valor 54,6% maior que o do mesmo per�odo de 2017. Excluindo eventos extraordin�rios, o lucro recorrente, ou societ�rio como define o banco, foi R$ 2,85 bilh�es, alta de 25,4% na compara��o de 12 meses. Com o resultado, a opera��o brasileira respondeu por 27% dos ganhos globais do grupo Santander. H� um ano, essa fatia era de 26%. O resultado no Brasil ajudou a impulsionar os ganhos do banco espanhol no mundo.
No relat�rio de resultados, o banco destaca o avan�o de sua participa��o no sistema financeiro brasileiros como o fator por tr�s da amplia��o de seus ganhos. Nos �ltimos dois anos, a participa��o do Santander no mercado de cr�dito nacional passou de 7,9% para 9%, enquanto que sua fatia no total de dep�sitos banc�rios subiu de 7,6% para 10,1%, segundo dados do Banco Central relativos a fevereiro.
O banco conseguiu tamb�m ampliar a rentabilidade de suas opera��es, aproximando-se dos seus principais concorrentes privados no Pa�s - Ita� Unibanco e Bradesco. No per�odo de janeiro a mar�o deste ano, a rentabilidade do Santander Brasil (medida pelo resultado operacional sobre o patrim�nio l�quido, ROE na sigla em ingl�s) atingiu 19,1%, ante 15,9% no final de mar�o de 2017.
A carteira de cr�dito do banco atingiu saldo de R$ 353,9 bilh�es ao final de mar�o, alta de 8,7% na compara��o de 12 meses, e foi puxada principalmente pela aumento dos financiamentos de varejo, a clientes pessoas f�sicas, que cresceram 21% na mesma compara��o. "Ampliamos a oferta de recursos para continuar a avan�ar em segmentos importantes sem abrir m�o da rentabilidade, que segue em trajet�ria de alta", ressalta S�rgio Rial, presidente do Santander Brasil.
A estrat�gia permitiu aumentar sua carteira de clientes ativos, que, segundo o balan�o, saltou de 20,3 milh�es no primeiro trimestre de 2017 para 22,2 milh�es no fim de mar�o. Esse aumento de clientes resultou tamb�m na alta das receitas com tarifas, que cresceram 11,5%, atingindo R$ 4,1 bilh�es.
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