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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2018 às 19:13

Alta dos juros futuros praticamente desaparece no fim da sessão regular

Agência Estado
Depois do estresse do início da sessão, os juros futuros encerraram a quarta-feira (25), em leve alta. A desaceleração do avanço do dólar nos mercados à vista e futuro permitiu que, por volta do meio-dia, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) começassem a renovar mínimas e a exibir uma diferença em relação ao ajuste de ontem bem menor que o observado nas máximas intraday. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027, que chegou a avançar 18 pontos-base na maior taxa do dia em relação ao ajuste de ontem, fechou com alta de um ponto-base.
Depois do estresse do início da sessão, os juros futuros encerraram a quarta-feira (25), em leve alta. A desaceleração do avanço do dólar nos mercados à vista e futuro permitiu que, por volta do meio-dia, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) começassem a renovar mínimas e a exibir uma diferença em relação ao ajuste de ontem bem menor que o observado nas máximas intraday. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027, que chegou a avançar 18 pontos-base na maior taxa do dia em relação ao ajuste de ontem, fechou com alta de um ponto-base.
O estresse no mercado de juros futuros nas primeiras horas da sessão refletiu, principalmente, o avanço das T-Notes nos Estados Unidos, a queda das bolsas americanas e o fortalecimento global do dólar. Perto das 16h30, uma sequência de mínimas do dólar corroborou o movimento de desaceleração da alta das taxas a ponto de fazer os vencimentos mais longos encerrarem com mero viés de alta.
"Dólar e juros retrocederam um pouco ao longo da sessão, seguindo um movimento bastante sincronizado", afirmou o operador de um grande banco.
Como afirmou o diretor de gestão de renda fixa e multimercados da Quantitas, Rogério Braga, a escassez de notícias no mercado local faz os preços domésticos responderem, basicamente, "ao humor lá fora". Braga observou que a cena eleitoral brasileira segue no radar. "Não podemos dizer que as evoluções recentes sejam sobre os processos judiciais contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou a última pesquisa de intenção de votos têm sido boas", disse. "Mas hoje o cenário eleitoral não foi o preponderante", diz.
Braga acrescenta que a dinâmica dos ativos domésticos mudou nos últimos dias. As perspectivas e o noticiário locais que vinham conduzindo os preços locais passaram a ficar em segundo plano e ser preteridos pela cena externa, sobretudo, com preocupações sobre mudanças no ritmo de alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed). "Depois do Livro Bege divulgado no dia 18 de abril, voltou com força para pauta a discussão sobre a inflação nos Estados Unidos e também sobre o risco de as taxas dos Treasuries andarem", afirmou o diretor da Quantitas.
O DI para janeiro de 2019 encerrou sessão regular a 6,25% ante 6,229% no ajuste de ontem. Na máxima, marcou 6,265% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2020 fechou a 6,96% ante 6,921% no ajuste de ontem. Na máxima, chegou aos 7%. O DI para janeiro de 2021 encerrou a 7,97% ante 7,942% no ajuste de ontem. Na máxima, alcançou a taxa de 8,06%. O DI para janeiro de 2023 fechou a 9,24% ante 9,212% no ajuste de ontem. Na máxima intraday, chegou a 9,37% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 encerrou a 9,82% ante 9,782%. Na máxima, chegou a 9,95%.
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