Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quarta-feira, 25 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

Ind�stria

Not�cia da edi��o impressa de 26/04/2018. Alterada em 25/04 �s 20h26min

Ind�stria ga�cha deve registrar leve retomada

A sondagem industrial do Rio Grande do Sul pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra que o cenário descrito pelos empresários não se alterou em março e também no primeiro trimestre de 2018. Isso significa que uma recuperação apenas moderada continua e deve prosseguir no mesmo ritmo nos próximos meses.
Na comparação mensal com fevereiro, o índice da produção foi de 56,3 pontos no período. Acima da linha divisória dos 50, mostrou crescimento, o terceiro seguido, em relação ao mês anterior. O mesmo desempenho foi registrado pelo nível de emprego, com o índice de março marcando 52,5 pontos.
A indústria gaúcha ainda registra ociosidade elevada, mas vem caindo, como revelado na passagem mensal, quando a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) subiu três pontos percentuais, chegando a 69%. Em março, com a terceira elevação consecutiva, o índice de UCI em relação ao usual, embora permaneça abaixo dos 50 pontos considerados de uso normal, alcançou 45,9 pontos, contra 44,3 de fevereiro. Ao mesmo tempo, a indústria voltou a formar estoques indesejados em março de 2018, com o índice em relação ao planejado pelas empresas atingindo 51,4 pontos, superando o nível programado depois de três meses ajustados.
No primeiro trimestre de 2018, a sondagem apontou insatisfação dos empresários com a margem de lucro operacional (42,1 pontos) e com a situação financeira (47,6) das empresas. Os indicadores, abaixo dos 50 pontos, pouco se alteraram em relação ao último trimestre de 2017. Os empresários consideraram as condições de acesso ao crédito menos adversas nos primeiros três meses de 2018. O Índice foi de 41,1 pontos, o maior desde o quarto trimestre de 2013.
O principal problema apontado na pesquisa no período para o setor foi a elevada carga tributária, com 39,8%. A demanda insuficiente, 37,6%, também foi bastante considerada, assim como a falta ou o alto custo das matérias-primas (25,3%), item que ganhou mais relevância nos resultados em relação ao último trimestre do ano passado.
Os empresários, porém, continuam otimistas para os próximos seis meses, com todos os indicadores de abril permanecendo acima dos 50 pontos e praticamente sem variação na comparação com os registrados no mês anterior. As perspectivas são de crescimento para a demanda (60,2 pontos), para as compras de matérias-primas (58,1), para o emprego (52,2) e para as exportações (59,6). Outro resultado que atesta o cenário mais favorável para o setor foi a intenção de investir, cujo índice atingiu, em abril de 2018, o maior nível em quatro anos: 57,3 pontos.
 
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia