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Porto Alegre, ter�a-feira, 24 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Not�cia da edi��o impressa de 25/04/2018. Alterada em 24/04 �s 22h40min

Arrecada��o de mar�o somou R$ 105,7 bilh�es

Atividade econ�mica contribuiu para desempenho, afirmou Malaquias

Atividade econ�mica contribuiu para desempenho, afirmou Malaquias


/WILSON DIAS/ABR/JC
A arrecadação de tributos e outras receitas do governo registrou o quinto aumento consecutivo em março. Os dados foram divulgados pela Receita Federal ontem. A soma da arrecadação federal no mês passado foi de R$ 105,7 bilhões, uma alta de 3,95% acima da inflação, na comparação com o mesmo mês de 2017.
No acumulado do primeiro trimestre, o resultado soma R$ 366,4 bilhões, o que representa um aumento de 8,42% na comparação com o primeiro trimestre de 2017. De acordo com os dados da Receita, o resultado foi o melhor para meses de março desde 2015.
O aumento real registrado em março, contudo, foi inferior ao ritmo de alta dos meses anteriores. Em fevereiro e em janeiro, na comparação com iguais meses de 2017, o crescimento superou os 10%. O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, afirmou que essa diferença se deve à “mudança no patamar do ritmo de crescimento”.
Além da recuperação da economia, o desempenho no mês é explicado pelas receitas chamadas atípicas. “Em março, a arrecadação foi determinada principalmente pelo desempenho da atividade econômica, alinhado a fatores não recorrentes”, disse Malaquias.
O recolhimento relativo ao Refis (programa de regularização de dívidas tributárias) foi de
R$ 1,07 bilhão no mês passado, mais de duas vezes acima dos
R$ 400 milhões arrecadados em março de 2017. O aumento de tributo sobre combustíveis também explica o aumento na arrecadação. A arrecadação de PIS/Cofins sobre combustível somou R$ 2,3 bilhões no mês passado, quase 90% maior que os R$ 1,2 bilhão recolhidos em igual mês de 2017. Sem os impactos de efeitos como o Refis e o aumento do tributo sobre combustíveis, ainda haveria um crescimento real de 2,16% na arrecadação, de acordo com a Receita Federal.
A receita previdenciária caiu 0,53% no mês passado e somou
R$ 31,8 bilhões, apesar do aumento das vagas de emprego, registrado pelo Ministério do Trabalho. O que pode explicar esse movimento, segundo Malaquias, é a queda real da massa salarial. No acumulado de janeiro a março, contudo, a receita previdenciária apresenta aumento de 2,6%.
No Rio Grande do Sul, as receitas administradas pela Receita Federal totalizaram R$ 4,986 bilhões no mês passado, gerando crescimento nominal de 9,3% comparativamente a março de 2017. A preços constantes (levando em conta a inflação) este percentual representa um aumento real de 6,5%. Comparativamente a fevereiro de 2018, houve ganho nominal de 0,4%.

No Rio Grande do Sul, receitas foram de R$ 4,896 bilh�es

No Rio Grande do Sul, as receitas administradas pela Receita Federal totalizaram em março R$ 4,986 bilhões, gerando crescimento nominal de 9,3% comparativamente a março/2017. A preços constantes, este percentual representa um aumento real de 6,5%. Comparativamente a fevereiro de 2018, houve ganho nominal de 0,4%.
Da arrecadação regional mensal, R$ 1,682 bilhões são representados por impostos, com participação de 33,7% na receita regional total, e crescimento de 17,0% comparativamente a março de 2017. Os demais R$ 3,304 bilhões (66,3% do total) correspondem a contribuições, com aumento de 5,8%. O Estado representou 4,8% da arrecadação tributária nacional em março.
 
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