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Economia

- Publicada em 20 de Abril de 2018 às 17:04

Petróleo fecha em alta com sinalização da Opep sobre cortes de produção

Agência Estado
O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (20) em meio a um emaranhado de sinalizações sobre o acordo de cortes da produção global da commodity que inclui membros e aliados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (20) em meio a um emaranhado de sinalizações sobre o acordo de cortes da produção global da commodity que inclui membros e aliados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em alta de 0,10%, a US$ 68,40 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para junho avançou 0,38%, a US$ 74,06. Na semana, o WTI subiu 1,50% com base no contrato mais líquido, e o Brent escalou 2,04%.
Na reunião ministerial dos signatários do acordo para controlar a oferta global de petróleo, em Jeddah, na Arábia Saudita, predominou uma retórica em torno da continuidade dos cortes de produção.
O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou haver riscos de "estoques e volumes de produção crescentes em alguns países", em fala reproduzida na conta desse ministério no Twitter. "Por isso, precisamos dar prosseguimento a ações conjuntas visando ao equilíbrio final do mercado", pontuou Novak.
Na quinta-feira, as cotações de petróleo já haviam buscado algum suporte em relatos de que a Arábia Saudita teria a pretensão de ver o preço do Brent a US$ 80 ou até US$ 100.
Em meio à retórica adotada no evento em Jeddah, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu, como de costume, a sua conta no Twitter para dizer que, "com volumes recordes de petróleo em tudo quanto é lugar, incluindo os navios totalmente carregados, os preços do petróleo estão artificialmente muito altos". "Nada bom e não será aceito!", completou.
O economista de commodities da Capital Economics Thomas Pugh afirmou ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a razão primária para os cortes de produção é o impulsionamento de preços para os países participantes do acordo obterem mais receita. "Mas não estou certo de que é justo dizer que (os preços) estão muito altos", ponderou o analista. "Achamos que os preços cairão de volta a US$ 65 (por barril de Brent) e US$ 60 por barril de WTI", completou.
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