Diretores e coordenadores t�cnicos e comerciais de cooperativas associadas � Federa��o das Cooperativas Agropecu�rias do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS) estiveram reunidos em Cruz Alta (RS) para debater as perspectivas para a produ��o de trigo no Estado para o pr�ximo per�odo. Na ocasi�o, foi novamente refor�ada a pauta que a entidade vem trabalhando juntamente com a Embrapa Trigo de criar alternativas de diversifica��o para a cultura de forma a reduzir custos e buscar alternativas de exporta��o do cereal. As cooperativas s�o respons�veis pelo recebimento de pelo menos 60% da safra da cultura.
A expectativa da FecoAgro-RS � de que neste ano a �rea se mantenha em 699,2 mil hectares, mesma perspectiva dos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que significa a manuten��o do espa�o para a cultura em rela��o ao ano passado. No entanto, o presidente da FecoAgro-RS, Paulo Pires, recordou que nos �ltimos quatro anos o produtor deixou de plantar 400 mil hectares de trigo no Rio Grande do Sul. "O produtor est� nos mandando um recado que este modelo atual n�o serve", salientou. De acordo com os resultados do segundo ano da pesquisa de alternativas para o cereal, a varia��o da redu��o de custos verificada no estudo ficou entre 8,98% e 24,3%. No primeiro ano, a redu��o m�xima foi de 18,7%.
Para o dirigente, � necess�rio que se alcance uma solu��o para racionalizar os custos na produ��o de trigo, que est�o muito altos e o produto precisa ter viabilidade econ�mica. "Enquanto o Brasil produz metade do trigo que consome, o Rio Grande do Sul produz o dobro do trigo que consome. Vislumbramos que em algumas partes do Rio Grande do Sul se comece a cultivar um trigo com vi�s de exporta��o", destacou.