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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2018 às 09:32

BC continuará focado no médio prazo mesmo após resultados de inflação abaixo da meta

Representantes se reuniram no Encontros de Primavera do FMI e do Banco Mundial em Washington

Representantes se reuniram no Encontros de Primavera do FMI e do Banco Mundial em Washington


BRENDAN SMIALOWSKI / AFP/JC
Agência Brasil
 

 

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse na quarta-feira (18) que apesar de a inflação ter ficado abaixo da meta em 2017, a instituição continuará focando também no médio prazo. "Nós precisamos equilibrar os estímulos que demos à economia no curto prazo com o fato de que nós precisamos ficar atentos para manter a inflação baixa por mais tempo", disse.
Em palestra nos Encontros de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington, Goldfajn apresentou um panorama histórico do controle da inflação no Brasil desde 1999, quando foi estabelecido o sistema de metas de inflação, que, segundo ele, é um "exemplo de sucesso em termos de regime de metas inflacionárias". Segundo ele, mesmo tendo havido vários momentos de estresse na economia com a inflação subindo, ao fim ela voltou para a meta.
O presidente do Banco Central também defendeu a estratégia de, ao invés de aumentar a meta de inflação, estabelecer uma comunicação com os agentes econômicos mais eficiente, para que as expectativas inflacionárias estejam dentro da meta, o que consequentemente contribui para que a instituição a atinja.
Ilan Goldfajn também falou sobre a interação entre política fiscal e política monetária. "Quanto melhor a política fiscal, melhor a política monetária trabalha", defendeu, ressaltando, no entanto, de que isso não quer dizer que a política monetária deve ser constrangida pela política fiscal, na maioria dos casos.
O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, e o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, também participam das reuniões.
Guardia se reúne nesta quinta-feira (19) com ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do Brics (grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), assim como do G20 (grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia).
 

 

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