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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2018 às 19:31

Bolsas de Nova Iorque fecham sem direção única, com petróleo, balanços e Livro Bege

Agência Estado
Os fortes ganhos dos preços do petróleo e o noticiário corporativo ditaram o rumo dos mercados acionários americanos nesta quarta-feira (18). Os principais indicadores de ações dos Estados Unidos fecharam sem direção única, com os investidores monitorando, ainda, o Livro Bege, sumário das opiniões de cada distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Os fortes ganhos dos preços do petróleo e o noticiário corporativo ditaram o rumo dos mercados acionários americanos nesta quarta-feira (18). Os principais indicadores de ações dos Estados Unidos fecharam sem direção única, com os investidores monitorando, ainda, o Livro Bege, sumário das opiniões de cada distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O índice Dow Jones encerrou o dia em queda de 0,16%, aos 24 748,07 pontos; o S&P 500 subiu 0,08%, aos 2.708,64 pontos; e o Nasdaq apresentou alta de 0,19%, aos 7.295,24 pontos. O subíndice de energia do S&P 500 liderou os ganhos e encerrou em alta de 1,55%, aos 543,50 pontos.
Os resultados das empresas americanas continuaram a ditar o ritmo das bolsas em Nova Iorque. A International Business Machine (IBM) divulgou balanço relativo ao primeiro trimestre após o fechamento dos mercados na terça-feira e viu seu lucro ficar abaixo do esperado por analistas. Com isso, a companhia apresentou queda de 7,53%, a US$ 148,79. Integrante do Dow Jones, a IBM fez com que o índice terminasse o pregão no vermelho.
Alguns analistas disseram que os investidores já esperavam que muitas empresas superassem as expectativas de lucro e receita e estão analisando os resultados como sinais de que o crescimento americano pode continuar forte. "Se os números chegarem ainda mais altos do que prevemos, isso confirma a tese de que há uma nova razão para comprar", disse o diretor de investimentos do RFG Advisory Group, Rick Wedell. "Se isso não for uma nova razão para comprar ações, a maioria deve ficar estável porque grande parte dos agentes está esperando resultados positivos."
Ainda assim Wedell diz achar que os mercados provavelmente ficarão mais estáveis agora que os investidores estão se concentrando mais na temporada de balanços, enquanto as preocupações geopolíticas diminuíram nos últimos dias.
O lucro do Morgan Stanley apresentou salto de 40% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado segue a correnteza de outros grandes bancos de Wall Street, que, com os impostos mais baixos e os mercados mais ativos, viram seus lucros dispararem. O papel do banco chegou a subir mais de 1% no meio do pregão, mas perdeu fôlego no fim e subiu apenas 0,04%. Os ganhos de companhias aéreas também foram impulsionados após a United Continental ter informado que cortou alguns voos extras neste ano. A empresa apresentou salto de 4,81%.
"Acho que veremos a tendência otimista nas bolsas nas próximas semanas", disse o presidente-executivo da Esposito Securities, Mark Esposito. No entanto, ele acrescentou que o mercado permanecerá volátil neste ano devido à incerteza em torno das políticas de juros do Federal Reserve e da agenda do presidente dos EUA, Donald Trump.
Em relação ao Fed, o Livro Bege mostrou que os distritos do banco central mostraram pressões salariais modestas, mas acreditam que a inflação deve ganhar fôlego em solo americano, com a imposição de tarifas dos EUA sobre a importação de aço e de alumínio.
Já o petróleo apresentou forte avanço e voltou a bater o maior nível desde 2014, após os EUA informarem queda no volume estocado de petróleo na semana passada. Com isso, ações de energia foram favorecidas: a Chevron subiu 1,94% e a ExxonMobil ganhou 1,14%.
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