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Porto Alegre, quarta-feira, 18 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Conjuntura

Not�cia da edi��o impressa de 19/04/2018. Alterada em 18/04 �s 20h27min

Crescimento da economia perde f�lego em fevereiro, aponta FGV

Maior alta mensal foi da agropecu�ria, com aumento de 1,8%, mas queda de 7,9% frente a 2017

Maior alta mensal foi da agropecu�ria, com aumento de 1,8%, mas queda de 7,9% frente a 2017


/CLAITON DORNELLES /JC
A economia brasileira cresceu em fevereiro deste ano, mas em ritmo mais fraco que no mês anterior, dando sinais de que a recuperação pode estar perdendo fôlego, aponta o monitor do PIB (Produto Interno Bruto) da FGV (Fundação Getulio Vargas). Na comparação com 2017, o indicador ficou positivo na base mensal (0,7%) e no acumulado em 12 meses (1,3%). Em relação a janeiro deste ano, no entanto, a economia retraiu 0,3%. Em valores correntes, o PIB alcançou aproximadamente R$ 1,88 trilhão no acumulado do ano até fevereiro.
No trimestre móvel até fevereiro, o PIB foi positivo em 1,7%, ante mesmo período de 2017, mas desacelerou em relação à taxa trimestral até janeiro, que havia registrado alta de 2,1%.
"Fevereiro apresentou um dado que pode significar que a economia esteja perdendo o fôlego na recuperação que vinha acontecendo. Não é uma questão de susto, as taxas trimestrais continuam subindo, mas estão crescendo menos que no trimestre anterior", afirma Claudio Considera, coordenador do monitor.
O consumo das famílias subiu 0,3% em fevereiro, ante janeiro, quando havia caído 0,5%. Na taxa trimestral, subiu ligeiramente, 0,1%, sobre os três meses encerrados em janeiro, reduzindo o ritmo de crescimento do trimestre móvel anterior, de 0,6%. Na comparação anual, a alta trimestral foi de 2,5%, com o consumo de produtos duráveis acelerando a 12,6%, frente aos 8,9% no trimestre anterior.
Os serviços ficaram praticamente estáveis em fevereiro, avançando 0,1% sobre janeiro. Em relação a fevereiro de 2017, a alta foi de 1,7%. A taxa trimestral também avançou 1,7% sobre o ano anterior, mas subiu apenas 0,4% ante o trimestre encerrado em janeiro.
Os dois setores são impactados pela alta taxa de desemprego, que no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro deste ano voltou a crescer, atingindo 13,1 milhões de brasileiros.
A indústria recuou 1,2% em fevereiro, ante janeiro, quando a queda havia sido menor, de 0,5%.
Na taxa trimestral, houve alta de 1,8% sobre o mesmo período de 2017 - impulsionada pelo avanço de 5,4% na transformação -, mas o indicador recuou 0,2% sobre o trimestre móvel imediatamente anterior (de novembro a janeiro).
A maior alta mensal em fevereiro foi da agropecuária: 1,8%. Sobre fevereiro de 2017, no entanto, o setor despencou 7,9%. No trimestre, recuou 1,7% sobre o ano anterior, após 13 meses seguidos de aumento nessa base.
 

Industrial ga�cho est� menos confiante, mostra pesquisa da Fiergs

O adiamento da reforma da Previd�ncia e a indefini��o no quadro eleitoral aumentam um pouco a incerteza do industrial ga�cho em rela��o ao futuro da economia no Pa�s. � o que aponta o �ndice de Confian�a do Empres�rio Industrial (Icei-RS) de abril, divulgado ontem pela Federa��o das Ind�strias do Rio Grande do Sul (Fiergs). A pesquisa revela uma queda de 2,3 pontos na compara��o com mar�o, caindo para 59,4 pontos, o que indica que os empres�rios ainda est�o confiantes, mas menos do que no m�s anterior. "� imprescind�vel que o pr�ximo governo realize a reforma da Previd�ncia ainda no primeiro ano de mandato, seguindo a moderniza��o que o Brasil necessita com desburocratiza��o e equaliza��o das despesas p�blicas", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
Foi a primeira queda do Icei-RS ap�s a maior sequ�ncia positiva, de nove meses, da s�rie hist�rica, amparada na relativa estabilidade pol�tica no per�odo, na melhora da economia e na perspectiva de aprova��o de reformas, que levou o �ndice de mar�o de 2018 ao n�vel mais alto em quase oito anos (61,7 pontos). O �ndice vai de zero a 100, e indica otimismo quando acima de 50 pontos.
Entre mar�o e abril, os indicadores que comp�em o �ndice de Confian�a ca�ram, mas permaneceram acima de 50: o Indicador de Condi��es Atuais (ICA) passou de 57,4 para 55,1 pontos e o Indicador de Expectativas (IE) para os pr�ximos seis meses recuou de 63,9 para 61,6 pontos.
Ao avaliarem o cen�rio atual, os empres�rios consultados tamb�m percebem melhora no desempenho da economia e das suas empresas, mas o �ndice de Condi��es Atuais da Economia Brasileira (ICA-EB) recuou: de 57,6 para 54,9 pontos, assim como o �ndice de Condi��es das Empresas (ICA-E), de 57,5 para 55,2.
Mesmo em queda, o �ndice de Expectativas da Economia Brasileira (IE-EB), 56,9 pontos, continuou a revelar perspectivas positivas do empres�rio ga�cho para os pr�ximos meses, mas que se reduziram na compara��o com mar�o, quando registrou 59,5 pontos. O menor otimismo em abril, por�m, decorreu tamb�m das expectativas menos positivas para a sua empresa, componente que marcou 64,2 pontos em abril, uma baixa de 1,9 frente a mar�o.
O Icei-RS buscou uma amostragem em 221 empresas, sendo 57 pequenas, 82 m�dias e 82 grandes, entre os dias 2 e 12 de abril.
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