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Porto Alegre, segunda-feira, 16 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Infraestrutura

Not�cia da edi��o impressa de 17/04/2018. Alterada em 16/04 �s 20h50min

Emitida licen�a para projeto com res�duos s�lidos

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu a licença prévia que atesta a viabilidade de um projeto pioneiro, no município de Panambi, que transforma lixo em energia elétrica. O empreendimento da empresa Infinita, de Porto Alegre, terá capacidade para processar 240 toneladas de resíduos sólidos urbanos e industriais por dia - é o equivalente ao lixo produzido por uma cidade de aproximadamente 250 mil habitantes. "É uma tecnologia nova que utiliza altas temperaturas para transformar resíduos sólidos em um produto similar ao carvão vegetal", explica a chefe da Divisão de Resíduos Sólidos e Áreas Contaminadas da Fepam, Daiene Gomes Zagonel.
A temperatura de operação do sistema é estimada entre 800°C e 900°C. Conforme o documento, a cada cinco toneladas de resíduos carbonizados, serão geradas três toneladas de carvão. A partir do carvão, será possível gerar oito megawatts de energia elétrica - a mesma potência de uma pequena central hidrelétrica. "Dez por cento do carvão gerado é enviado para o queimador, e os 90% restantes são enviados para o pulmão de armazenagem, que possui capacidade de armazenar o carvão produzido pelo período de 72 horas para posterior geração de energia elétrica", informa o documento.
Segundo Daiene, o processo é inovador e se diferencia de um incinerador comum, pois o resíduo não entra em contato com a chama, e a queima não consome gás oxigênio. "O diferencial dessa tecnologia é a queima dos resíduos na ausência de oxigênio, o que dificulta a formação de alguns poluentes atmosféricos, como, por exemplo, dioxinas e furanos, que, conforme diversos estudos, são substâncias cancerígenas", destaca.
O empreendimento precisará passar por uma fase de testes supervisionados pela Fepam. "A próxima etapa será a licença de instalação, na qual o empreendedor deverá informar detalhes do projeto e da operação. Por ser uma tecnologia pioneira, após a instalação do empreendimento, será emitida uma autorização com prazo de um ano para funcionamento em escala piloto", explica Daiene.
 
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