Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quinta-feira, 12 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

TRABALHO

Not�cia da edi��o impressa de 13/04/2018. Alterada em 12/04 �s 21h12min

F�rum de rela��es trabalhistas debate reforma

Polese  citou tr�s barreiras na implanta��o da nova legisla��o

Polese citou tr�s barreiras na implanta��o da nova legisla��o


/CLAITON DORNELLES /JC
Carolina Hickmann
A reforma trabalhista ainda gera debates e sua aplicação, incertezas. Com este norte, o XIII Fórum de Relações Trabalhistas foi promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS), na tarde desta quinta-feira no auditório da Amrigs. O evento apresentou a experiência da gaúcha Randon com a implementação da nova legislação.
Segundo o gerente corporativo jurídico-tributário e de relações trabalhistas sindicais, Gustavo Souto Polese, existem três barreiras na consolidação da reforma trabalhista: os sindicatos, tanto patronais, quanto laborais; parte do judiciário, que ainda se apega ao paradigma antigo; e a política interna. "Esta última é a parte mais preocupante", diz, ao emendar que, recentemente, na inauguração de nova planta fabril em Araraquara (SP), a reforma poderia ter sido aplicada quase que em sua íntegra, mas por uma questão de softwares não houve a possibilidade de, por exemplo, contratação a partir da jornada intermitente.
Seriam necessários de dois a três anos, na avaliação de Polese, para a legislação "pegar". E, por isto, a empresa que tem cerca de oito mil colaboradores organizou cronograma de implementação baseado em esquema de prioridades. Assim, as mudanças obrigatórias ou as opcionais, como o fim da contribuição sindical e o parcelamento de férias, tiveram aplicação imediata na empresa com a entrada em vigor da nova norma, ainda em novembro passado.
Outros dois grupos de possíveis alterações, divididos em mudanças facultativas com alto impacto ou custos, como a terceirização de uma linha de produção, e, aquelas que são facultativas e dependem de agentes externos (como sindicatos), estão em andamento.
Por outro lado, a apreciação da Medida Provisória (MP) nº 808/2017, que fez alterações pontuais a reforma trabalhista a partir de demandas não contempladas dos parlamentares no texto da lei, gera apreensão. Pelo entendimento do juiz trabalhista, Alexandre Schuh Lunardi, a MP deve deixar de ter valor no próximo dia 26, por falta de apreciação dentro do prazo. Assim, existe uma lacuna, o que gera insegurança jurídica quanto a sua validade e prazos de vigor.
 
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia